Ministro da Educação escorrega de novo em erro de português
Em mensagem no Twitter, Abraham Weintraub trocou a palavra asseclas, que significa correligionários, por acepipes, que são aperitivos ou petiscos
Pelo jeito, o atual ministro da Educação, Abraham Weintraub, é um bom garfo. Afinal, de acordo com suas gafes, parece que ele pensa muito em comida. Na última delas, em uma mensagem do Twitter, ele trocou o termo “asseclas”, que significa correligionários, por “acepipes”, que são aperitivos ou petiscos. Um erro de português bem indigesto, por sinal.
Antes, Weintraub já havia tratado o escritor Franz Kafka como “Kafta”, a iguaria da culinária árabe.
Equívocos como esses são um prato cheio para as críticas. E não só na função de ministro: imagine tais confusões em uma prova de vestibular ou uma entrevista de emprego.
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Assim, resolvemos dar uma dica para azeitar o discurso de Abraham Weintraub. E de todo mundo que quer fazer bonito nos estudos ou na carreira.
A melhor receita para evitar esses tipos de bola fora é mesmo enriquecer o vocabulário.
E como fazer isso?
Ora, o melhor jeito mesmo é ler. No caso, textos bem escritos. Porque, senão, talvez a estratégia não adiante muito.
Se Weintraub conhecesse bem a obra de Kafka, por exemplo, não teria passado o vexame de trocar o nome do escritor.
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Cardápio contra erro de português
Trata-se muito daquele velho exercício que aprendemos na escola: o de sinalizar em um texto, ainda que mentalmente, as palavras cujo significado desconhecemos. E depois procurá-las no dicionário.
Mas não é necessário ser um voraz devorador de literatura para praticar esse aprendizado.
Podemos enriquecer o vocabulário em conversas com amigos. Ao ler o jornal. Revistas. Bons textos na internet.
E até em algum cardápio de restaurante com mais apetite pela variedade de vocábulos o ministro da Educação poderia se deparar com os acepipes. E evitar seu erro de português.
Fica, assim, a dica: não vomite palavras a esmo. Saiba bem como empregá-las. E saboreie o seu uso adequado.