Mostra “Julio Plaza Indústria Poética” em cartaz no MAC-USP
Foto geral da exposição Julio Plaza Indústria Poética[/img]
No Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP), sua obra encontra-se mais em ideias e projetos do que na coleção de obras de arte convencionais.
Suas investigações pioneiras, assim como sua atividade docente relacionam arte, tecnologia e comunicação. As exposições que organiza na década de 1970 e início da década seguinte, muitas em parceria com Walter Zanini, primeiro diretor do Museu, são precursoras de outros circuitos de circulação artística.
Da fotografia e do vídeo à telemática, passando pelo videotexto e pela holografia, sua investigação artística indaga o trabalho da percepção e os limites dos dispositivos tecnológicos de tradução na arte. Seu trabalho expande-se nas publicações em especial a partir de sua colaboração com o poeta concreto Augusto de Campos e com a artista Regina Silveira.
As publicações combinadas com as exposições tornam com frequência equivalentes, na obras de Julio Plaza, o curador e o editor. Ver e ler, amalgamados, concretizam a ideia de criar novos meios e outros públicos para distintas leituras e espaços. Em meios reproduzíveis seu pensamento analógico e de colaboração, também trata de reunir o Oriente e o Ocidente, signos verbais e não-verbais, textos teóricos e poéticos. Tais operações artísticas reunidas nesta exposição podem ser consideradas amostras de uma particular indústria poética.