Oficinas culturais discutem artes visuais, teatro e literatura

04/09/2014 20:12 / Atualizado em 06/05/2020 16:57

 
 
Quem deseja ampliar os conhecimentos sobre as artes, deve participar das oficinas e debates culturais oficinas e debates da casa Heitor Stockler de França.
 
 

As atividades abordam artes visuais, teatro, literatura, criação e até empatia. Inscrições e participação são gratuitas em todas as atrações.

Mas é preciso ficar atento ao número de vagas, já que todos os eventos estão sujeitos à lotação do espaço.

Mais informações sobre as oficinas e debates são obtidas pelo telefone (41) 3322-2111. Inscrições também devem ser realizadas por este telefone.

Programação

Cena Raul Cruz

Bate-papo “Cena Raul Cruz” (Evento de expansão da exposição “Cena Raul Cruz”)
Dia 5 de setembr0
Horário: 19h30
Com Paulo Reis, David Mafra e convidados
Sujeito à lotação do espaço

Propostas Artísticas

Oficina “Propostas Artísticas: Fundamento e Prática”
Dias 2, 9, 16, 23 e 30 de setembro, 7, 14, 21 e 28 de outubro e 4, 11, 18 e 25 de novembro
Horário: 9h às 12h
Com Milla Jung
25 vagas
Inscrições pelo telefone (41) 3322-2111

A ideia da oficina é instrumentalizar os participantes com os termos-procedimentos-leituras-referências das artes visuais e desenvolver trabalhos práticos a partir deste fundamento. Cada um trabalha em cima de uma questão pessoal e pode desenvolver sua pesquisa individual ou coletivamente. Os encontros são baseados em debates, exposição, leituras, exercícios, aulas externas e desenvolvimento dos trabalhos.

Criação

Oficina de Criação
Dias 3, 4, 5, 10, 11 e 12 de setembro
Horário: 8h30 às 12h
Com Laura Miranda e Mônica Infante
12 vagas
Inscrições pelo telefone (41) 3322-2111

Esta oficina propõe a orientação de um projeto de criação, individual ou coletivo, fundamentado na análise e discussão da performance como linguagem no campo das artes visuais e da dança nos séculos XX e XXI.
Para dar início a uma abordagem poética dos trabalhos e estimular a experiência estética, é sugerida a escolha de um objeto feito em tecido, de significativa relevância afetiva para o participante.

Oficina: A Empatia na Escrita Dramatúrgica – desenvolvendo a escuta
Dias 30 de setembro e 1 e 2 de outubro
Horário: 14h às 18h
Com a Dramaturga Escocesa Jo Clifford [Apoio British Council]
15 vagas
Inscrições pelo telefone (41) 3322-2111

A proposta é desenvolver o olhar e/ou a escuta a partir da observação da cidade e de seus habitantes e também da observação dos encontros casuais que a cidade nos proporciona. Como seria se colocar no lugar de cada passante e, de forma empática, imaginar como seria estar na pele desta pessoa? Quem ou quais são estes personagens?
Como artistas de teatro, precisamos desenvolver nossa capacidade de solidariedade e compaixão por todos.
Essa é a primeira tarefa.
Depois, se quiser escrever para o teatro, é preciso certificar-se de que é um teatro que carregamos dentro de nossas imaginações e que é um teatro onde nossos personagens habitam. (Não é uma TV ou tela de cinema).
Essa é a segunda tarefa.
E então devemos aprender a dar e a ouvir feedbacks. Temos que aprender a avaliar o nosso trabalho, sem elogios, reprovação ou culpa para que possamos fazê-lo melhor.
Essa é a terceira tarefa.
Há muito mais, obviamente. Aprender a escrever bem para o teatro é tarefa para toda uma vida.
Não há bibliografia. O que eu ensino não pode ser aprendido através da leitura.
Gostaria, no entanto, de recomendar que os alunos se preparem através do fazer teatro e testemunhem isso, refletindo sobre o que lhes dá prazer e o que não lhes dá prazer.
E, tenham o coração aberto em sua jornada pela vida. Tão coração aberto quanto as condições da cidade permitam. Prestem atenção nas pessoas que observam na rua, ou para encontros casuais: crie o hábito de imaginar o que é ser outra pessoa.

Leituras da ditadura
Zoom Cultural – Leituras da Ditadura
Dia 13 de setembro
Horário: 18h
Encontro com Zuenir Ventura
Mediação: Newton Goto

O projeto “Leituras das Ditaduras”, traz à cena importantes autores, através de leituras publicas de emblemáticos textos da dramaturgia nacional, bem como debates temáticos relacionados ao período da ditadura civil militar no País. As apresentações serão realizadas por atores de Curitiba e os debates com palestrantes convidados de Curitiba e outras cidades, terão uma edição mensal, de setembro a novembro, conforme programação.

Através de leituras públicas de textos de teatro e de encontros presenciais com convidados ligados ao período histórico da ditadura no Brasil (1964/1985), neste 50 anos do Golpe Militar, o compartilhamento e a valorização da memória nacional dos agentes históricos fundamentais no entendimento dos rumos da conquista da Democracia no País, afim de despertar através desta potente ação, a memória histórica coletiva e reconhecer e estender “aos que virão depois de nós”, um pouco do que fomos e somos, relevando novos olhares e atores de nossa historia, pois o esquecimento é um dos principais fatores que moldam a lembrança nacional.