Para fugir da greve, professores dão aulas secretas e virtuais

Em meio a greve em universidades estaduais de São Paulo, professores estão buscando alternativas para continuarem a lecionar e evitarem a perda do ano letivo. Algumas aulas estão acontecendo pela internet e outras de maneira secreta.

Os alunos estão reivindicando a implantação de cotas, os cortes na educação e contratação imediata de professores
Os alunos estão reivindicando a implantação de cotas, os cortes na educação e contratação imediata de professores

Professores da USP (Universidade de São Paulo) disponibilizaram áudios, apresentações e atividades on-line. Alunos tiveram que fazer provas virtualmente, o que dividiu opiniões: alguns consideraram esse método interessante e outros admitiram terem tido dificuldades.

Além disso, são marcados encontros secretos em unidades da USP, Unicamp (Universidade de Campinas) e Unesp (Universidade Estadual Paulista). Uma professora, por exemplo, combinou uma aula de Projetos de Pesquisa em um restaurante dentro da própria instituição. Outra docente passou conteúdos aos alunos embaixo de uma árvore.

No mês de maio, os prédios da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) e da ECA (Escola de Comunicação e Artes) na USP (Universidade de São Paulo) foram ocupados por estudantes grevistas. Os alunos estão reivindicando a implantação de cotas, os cortes na educação e contratação imediata de professores.

Todas as aulas realizadas nesses edifícios foram suspensas. Somente as apresentações de TCCs (Trabalho de Conclusão de Curso) estão permitidas.