Plataforma oferece apoio psicológico gratuito a profissionais da educação

Como um "tinder", site faz o "match" entre quem proporciona e quem procura ajuda

27/08/2020 16:33 / Atualizado em 29/08/2020 21:40

Acontece nesta quinta-feira, 27, o lançamento da Plataforma de Apoio Psicológico para Profissionais da Educação, um serviço que conecta psicólogos voluntários a professores, auxiliares, coordenadores, orientadores e merendeiros que necessitam de amparo em meio à pandemia do novo coronavírus. A data de estreia coincide com o Dia do Psicólogo no Brasil.

A plataforma, com serviço totalmente gratuito, será gerida por um comitê composto majoritariamente por psicólogos membros da Rede de Educadores do Ensino Superior em Luta. A estimativa é atender aproximadamente 1.000 profissionais.

Plataforma conecta psicólogos a professores, auxiliares, coordenadores, orientadores, merendeiros etc
Plataforma conecta psicólogos a professores, auxiliares, coordenadores, orientadores, merendeiros etc - Reprodução/Rede de Educadores

Para participar da iniciativa, é necessário se inscrever no site. O cadastro é simples e pode ser feito em qualquer região do Brasil. A plataforma cruza os dados e reúne que oferece ajuda e quem procura apoio emocional.

Desde o início da pandemia, a educação foi severamente transformada. Além do desafio das aulas remotas e dos ambientes virtuais de ensino, a nova realidade trouxe insegurança na manutenção do emprego, aumento da carga de trabalho e riscos sanitários na volta à atividade presencial.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Península mostrou que 83% dos professores se sentem pouco ou nada preparados para o ensino remoto e a metade mostraram preocupação com a saúde mental. No mesmo levantamento, aproximadamente 55% dos docentes declararam que gostariam de suporte emocional e psicológico neste momento.

Com a chegada da pandemia causada pela Covid-19, as condições de trabalho docente foram significativamente alteradas
Com a chegada da pandemia causada pela Covid-19, as condições de trabalho docente foram significativamente alteradas - Reprodução/Rede de Educadores