Plataforma tem cursos gratuitos de profissionalização para mulheres

Os cursos gratuitos são voltados para áreas como gastronomia, beleza, desenvolvimento pessoal, entre outras.

A eduK, em parceria com a plataforma Severinas, passa a disponibilizar trilha de cursos gratuitos de profissionalização voltados a mulheres nas áreas de gastronomia, beleza, desenvolvimento pessoal, costura, organização financeira e finanças pessoais.

A expectativa é de que as prestadoras de serviço cadastradas no Severinas tenham acesso a novas oportunidades de formação e possam atuar em diferentes segmentos.

Plataforma tem cursos gratuitos de profissionalização para mulheres
Créditos: Brenda Rocha Blossom/iStock
Plataforma tem cursos gratuitos de profissionalização para mulheres

Além disso, a parceria da Severinas com ONGs, como a Núcleo Veleiro da Esperança, que possibilita o empoderamento de mulheres e meninas em situação de violência, amplia a possibilidade de acesso às trilhas da eduK para as mulheres atendidas por essas organizações.

A iniciativa eleva ainda mais a possibilidade de formação e profissionalização de mão-de-obra feminina e oportuniza novas fontes de geração de renda para elas e suas famílias.

A plataforma Severinas

A plataforma Severinas nasceu, no final de 2018, para ampliar as oportunidades de trabalho para mulheres recém-saídas das escolas de formação de manutenção – marcenaria, hidráulica, mecânica, pintura – especialmente para atender a demanda de clientes mulheres. Mas, o quadro com que se deparou a sua idealizadora, Fernanda Voltan, é de que era difícil descobrir onde estavam estas profissionais. E, era mais fácil encontrar aquelas que sabiam fazer algum serviço.

Desta forma,  o aplicativo ampliou seu foco de atuação e passou a contar com o cadastro, em sua maioria, de faxineiras que visualizaram uma oportunidade para atuar também no segmento de manutenção. São mulheres que têm conhecimentos práticos, mas não têm formação.

Mesmo assim, após pouco mais de três anos desde o seu lançamento, o Severinas viu suas prestadoras duplicarem sua renda mensal, que era então em torno de 1 salário mínimo. Fazem parte desse grupo mulheres periféricas, a maioria de grandes centros, como São Paulo e Rio, e são as chefes de famílias.