Por que a gente pára de desenhar quando faz 15 anos?
Vergonha, basicamente.
Picasso sabia o que estava dizendo quando afirmou que levou uma vida inteira para pintar como uma criança. Nossa relação com desenhos começa bem e atinge máximo de desprendimento e espontaneidade por volta dos 6 anos. Nada de julgamento, pura expressão e diversão. Tão pura e transparente que se transformam em um rico material para psicólogos. Mas com o passar do tempo começamos a olhar para a carteira ao lado na escola e a fazer comparações.
É o começo do fim.
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O desenho deixa de fluir pela mão e dá uma passadinha pela cabeça antes. E lá pelos 15 anos chega o “periodo da decisão”, momento em que a grande maioria das pessoas opta por recolher seus rabiscos para dentro da mão de novo para o resto da vida (com alguns vazamentos esporádicos em reuniões, cantos de caderno e toalhas de papel em restaurantes preenchidos cam casinhas, flores e aquele famoso elefantinho de costas).
Abaixo uma breve descrição do desenvolvimento do desenho em crianças sob a perspectiva de 2 psicopedagogos, Viktor Lowenfeld e Betty Edwards.