5 dicas para tratar de temas delicados e complexos com os filhos

Conversar com os filhos sobre temas complexos e delicados é uma forma de ajudá-los a desenvolver habilidades socioemocionais importantes. Ao estar preparado para responder às perguntas e ao usar uma comunicação assertiva, os pais e responsáveis contribuem para o desenvolvimento saudável das crianças.

O blog Novos Alunos, do Grupo SEB (Sistema Educacional Brasileiro), explica que manter um diálogo aberto traz benefícios para toda a família. Essa ação não só contribui para aumentar a confiança e a sensação de segurança nos pequenos, mas também possibilita maior felicidade aos pais, que participam integralmente da vida dos filhos.

Que dicas facilitam a conversa sobre temas delicados e complexos com as crianças?

1. Saiba ouvir o que as crianças têm a falar

A primeira dica que ajuda a manter o diálogo aberto com as crianças é ouvir sempre o que elas têm a falar. Em todo caso, vale a máxima: a conversa só acaba quando termina! A prática é fundamental porque os pequenos têm uma tendência a se perguntar sobre tudo, ainda mais quando o assunto é complexo, difícil e delicado.

• Entenda o que é aprendizagem adaptativa e quais suas vantagens para tornar o ensino mais eficaz
• Os sinais reveladores de que seu filho pode ter autismo
• 5 ações para apoiar pais e mães no ambiente de trabalho
• 5 bate-voltas para aproveitar o fim de semana com os filhos

2. Considere as perguntas difíceis

Para se mostrar efetivamente disponível a ouvir o que as crianças têm a falar e desenvolver um diálogo saudável em família, os pais precisam considerar perguntas de diferentes complexidades. Em outras palavras, não é indicado pular aquelas perguntas mais “cabeludas” e, sim, oferecer respostas adequadas à faixa etária dos filhos, ensinando-os a interpretarem os fatos com curiosidade.

3. Pense antes de falar com os pequenos

Situações excessivamente emotivas são difíceis não apenas para as crianças, mas também para os adultos, que precisam observar, compreender e controlar as emoções antes de iniciarem a conversa com os pequenos.

A dica pode ser usada em diversas ocasiões, como a morte de um animalzinho de estimação ou um acidente envolvendo algum parente da família, por exemplo.

Ainda que as crianças percebam quando os pais estão tristes, demonstrar dificuldade para falar sobre determinados assuntos ou até mesmo mostrar-se emocionalmente muito abalado pode deixar os filhos inquietos, inseguros e assustados.

4. Dê exemplos para contextualizar a conversa

Esta dica é crucial para desenvolver uma conversa complexa ou explorar um assunto mais delicado com as crianças: dê exemplos que facilitem a compreensão e contextualize a discussão com referências facilmente identificadas pelos pequenos.

A contextualização cumpre uma função exemplar em um diálogo, fazendo com que os filhos assimilem os conceitos, aprendam novos conhecimentos e desenvolvam habilidades socioemocionais. Desse modo, as crianças descobrem informações e estreitam os laços de pertencimento, cooperação e confiança em relação à sua família.

5. Use linguagem adequada à faixa etária

Ao conversar sobre assuntos difíceis, a exemplo de mudança de cidade, divórcio e perda de um ente querido, é necessário adequar a linguagem à faixa etária da criança. Além disso, os pais e responsáveis devem ter cuidado para não repassar informações excessivas aos mais jovens, deixando-os sobrecarregados e desatentos ao longo da discussão.

Você descobriu algumas formas de conversar com as crianças. Para deixá-las confortáveis ao tirar suas dúvidas e interagir nas diversas situações do cotidiano, vale pensar antes de falar qualquer coisa, contextualizar os assuntos, separar um tempo para uma conversa mais delicada e, especialmente, mostrar-se disponível para ouvir o que a criança tem a dizer.

Quer saber mais sobre a educação das crianças? Acesse o blog Novos Alunos e descubra!

Grupo SEB

Além do blog, que trata sobre assuntos como educação bilíngue, período integral, ensino médio, vestibulares e Enem, você pode acompanhar o SEB por meio da página no Facebook , no perfil no Instagram e no canal do Youtube. Você também pode assinar a newsletter para receber conteúdo por e-mail.