Vozes de 21 autores em livro que mostra como saberes indígenas contribuem na educação infantil

Lançamento conta com sessão de autógrafos e roda de conversa com autores

Conteúdo por Redação
13/10/2025 12:31

“Saberes indígenas. Contribuições ancestrais para o futuro da educação infantil” reúne, de forma inédita, vozes de 21 autores de diferentes etnias brasileiras para pensar o futuro da Educação Infantil a partir da força da Sabedoria Ancestral Indígena no Brasil . Com lançamento marcado para a próxima sexta-feira, 17, na Livraria da Travessa Botafogo o evento também conta com sessão de autógrafos e roda de conversa com autores.

“Esse livro nasce como um convite para olharmos para a infância e a educação a partir da sabedoria ancestral, onde aprender é viver em comunidade e em respeito com a terra”, afirma a autora Auritha Tabajara
“Esse livro nasce como um convite para olharmos para a infância e a educação a partir da sabedoria ancestral, onde aprender é viver em comunidade e em respeito com a terra”, afirma a autora Auritha Tabajara - Divulgação / Assessoria TZM

A organização da obra é assinada pela escritora e narradora de histórias Auritha Tabajara – reconhecida como a primeira cordelista indígena do Brasil – e pelas irmãs Claudia Castilho e Kathia Castilho, autoras de “Histórias de Quintal” e fundadoras da Escola Quintal Educação Infantil, projeto pedagógico que valoriza a natureza, a agroecologia e os vínculos comunitários.

“Esse livro nasce como um convite para olharmos para a infância e a educação a partir da sabedoria ancestral, onde aprender é viver em comunidade e em respeito com a terra”, afirma Auritha Tabajara. A obra reúne 21 contos de autores que representam as etnias Tabajara, Pataxó, Kariri, Kayapó, Waura, Pankará, Munduruku, Ikpeng, Wapichna, Kaigang, Tukuju, Kambeba, Kamayurá, Mehinaku, Tupinambá/Aymará, Waíkahna/Piratapuya, Gavião, Yepá Mahsã (Tukano) e Tupi-Guarani.
Cada narrativa tem estilo e linguagem singulares, mas todas dialogam com a vida comunitária, a transmissão natural de saberes e a relação harmônica com a natureza.

“É de suma importância ampliar a visão da cultura indígena desde cedo. Os saberes indígenas ajudam a construir uma educação mais rica, justa e completa nos valores comunitários e humanos. É importante também lembrar da valorização da diversidade cultural e o quanto pode ser rica nos currículos das escolas”, defende Lucia Tucuju, uma das autoras.

Serviço:
Lançamento e autógrafos

Livraria da Travessa – Rio de Janeiro
Rua Voluntários da Pátria, 97 – Botafogo.
Data e horário: Sexta-feira, dia 17 de outubro de 2025, das 19h às 21h30.
Roda de conversa com: Auritha Tabajara, Ana Maria Kariri, Lucia Tukuju e a mediação de Kathia Castilho