Ana Furtado malha usando máscara de proteção
Apresentadora contou sobre unir tratamento contra câncer às atividades físicas
Ana Furtado está dando uma lição de resistência desde que revelou que enfrenta tratamento contra um câncer de mama. Nesta sexta-feira, 29, a apresentadora publicou em seu perfil no Instagram um vídeo em que aparece se exercitando usando uma máscara protetora no rosto.
Geralmente, quem passa por sessões de quimioterapia é orientado a usar o acessório para se proteger de germes e bactérias que podem estar espalhados no ar.
Na legenda do post, a famosa esclareceu algumas dúvidas dos fãs a respeito de sua rotina de exercícios.
“Sempre considerei atividades físicas como um hábito essencial para ter uma melhor qualidade de vida e, quem me acompanha aqui, sabe que costumo compartilhar essa rotina de exercícios. Algumas pessoas têm me perguntado se é permitido que eu faça atividades físicas enquanto estou em tratamento quimioterápico. Os médicos não apenas não proíbem como também incentivam a prática de atividades físicas. Mas é claro que as pessoas são únicas e os organismos respondem de forma distinta a diferentes tratamentos. Então, a primeira coisa é: consulte seu médico”, contou.
Apesar disso, Ana mudou um pouco o treino para adaptar-se aos novos hábitos: “A minha rotina de atividades está mais leve. Não é recomendado se exercitar à exaustão porque isso pode vir a comprometer a imunidade e, por consequência, deixar o organismo mais exposto a possíveis infecções. Mas é fato também que a atividade física me estimula, me faz sentir viva e está contribuindo para reduzir os efeitos colaterais da quimio e o risco de depressão – muito comum em pacientes em tratamento contra o câncer”, completou.
Em recente participação no “Encontro com Fátima Bernardes”, Ana Furtado se emocionou e chorou ao falar sobre a descoberta do câncer.
“Quando você resolve o diagnóstico de câncer, ele vem cheio de significados destrutivos e difíceis. A primeira coisa que você pensa é a morte, é o medo, é insegurança, é a culpa, a destruição. São tantas coisas difíceis, e naquele momento eu não estava sozinha, mas ao mesmo tempo, com todo aquele carinho da família, eu me sentia solitária. Queria ajudar outras mulheres a fazer esse alerta e poder apoiar também livremente todas as pessoas que estão passando pelo mesmo que estou”, declarou.