Ao vivo, Repórter da Globo chora em despedida de vítimas de acidente
O jornalista estava na cobertura da cerimônia realizada em frente à empresa das 42 vítimas do acidente de ônibus em Taguaí, interior de São Paulo
Na edição desta segunda-feira, 30, o repórter Esdras Pereira se emocionou e chorou durante uma transmissão ao vivo no “Bom dia SP” da TV Globo. O jornalista cobria a cerimônia feita em frente à empresa das 42 vítimas do acidente de ônibus em Taguaí, interior de São Paulo. Aos prantos, ele teve que interromper sua fala enquanto dava detalhes da situação no local.
Esdras estava falando sobre a confirmação da morte cerebral de uma das vítimas, mas não conseguiu dar sequência às informações e o choro veio. Um pouco antes, ele chega a comentar que a população da região está vivendo algo parecido com o que houve na tragédia com o avião da Chapecoense, em 2016, que deixou 71 mortos.
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“Conversei com algumas pessoas aqui, Rodrigo… Por ser uma cidade pequena, quase 15 mil habitantes, as pessoas comparam até à tragédia da Chapecoense. Estamos vivendo dias de muita dificuldade nessa cobertura”, disse ele, que começou a chora. […] É muito difícil ter o que falar, Rodrigo, porque a gente acaba se emocionando”, disse o repórter depois de uma longa pausa.
Rodrigo Bocardi prontamente percebeu que o desespero de Esdras e assumiu o discurso. Porém, enquanto o apresentador falava as informações, dava para ouvir o choro e os soluços do jornalista ao fundo, aparentemente muito desolado.
“A gente sabe que não é fácil para os familiares, parentes, para quem está na cobertura. O que a gente deseja é força para todo mundo aí, para superar esse momento. Ainda vivem o luto dessa grande tragédia. E é claro que em momentos assim as emoções se intensificam, porque é em frente à empresa, onde essas pessoas estariam chegando para trabalhar hoje… É claro que fica ainda mais difícil”, falou Bocardi.
“Desejamos força a essas pessoas. E que também venha a Justiça, a reposta, porque isso pode contribuir com o consolo”, finalizou o apresentador, fazendo referência às investigações do acidente, que confirmaram que o ônibus usado para transportar os passageiros estava circulando de forma irregular.