Após câncer na língua, José Roberto Burnier volta à Globo News
Jornalista estava afastado há cinco meses para tratamento, e contou ao G1 como foi todo o processo; Burnier volta à rotina de trabalho dia 6 de janeiro
Há cinco meses afastado da televisão para tratar um câncer na língua, o jornalista José Roberto Burnier anunciou, em entrevista ao G1, que voltará à rotina de trabalho na Globo News em 6 de janeiro, onde comanda o “GloboNews em Ponto”.
Durante a entrevista, Burnier revelou que encontrou forças para enfrentar o câncer de suas próprias pautas na área de saúde feitas ao longo dos anos. “Está aí uma coisa: minha experiência de cobrir tanto isso ajudou muito. Eu não fiquei pensando em morte em momento nenhum. Eu não li nada, eu não procurei nada na internet sobre o meu tumor”, conta.
Um dos trabalhos de Burnier em sua carreira foi acompanhar os diversos tratamentos do então vice-presidente da República, José Alencar, na luta contra o câncer. O jornalista transformou suas reportagens no livro “Os últimos passos de um vencedor – entre a vida e a morte, o José Alencar que conheci”, publicado pela Editora Globo.
Burnier também contou ao G1 como foi a descoberta do câncer e qual sua reação ao saber.
“Quando recebi a notícia do Kowalski [Luiz Paulo Kowalski, cirurgião oncologista e diretor do Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do A.C.Camargo Câncer Center] no telefone, é claro que você tem um impacto. Mas primeira coisa que perguntei: qual é o próximo passo? Quero começar o tratamento ontem. (…) A minha experiência em coberturas mostra que quanto mais rápido você andar, mais chance você tem de se livrar desse negócio”, disse o jornalista.
Acesse o G1 e confira a entrevista completa.
Os sinais do câncer bucal
Feridas na cavidade oral ou nos lábios que não cicatrizam por mais de 15 dias, sangramento repentino, rouquidão e afta persistente podem ser sinais de câncer bucal e devem ser investigados com atenção.
A estimativa de novos casos de câncer de boca para 2018, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é de 14,7 mil. A doença tem mais incidência em homens acima de 50 anos e costuma ocorrer na parte posterior da língua, mas outras regiões como o assoalho bucal, lábios, bochechas, gengivas, glândulas salivares, amígdala e o céu da boca também podem ser afetadas.
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