Após ser reprovada, Janaina Paschoal aposta em perseguição na USP
Professora disse que é vista na universidade como ‘conservadora’
Janaina Paschoal alegou “perseguição” ao saber que foi reprovada no concurso para professora titular da Universidade de São Paulo (USP).
“Não tenho como negar a perseguição, não é só política. É maior do que isso, é de valores mesmo. Eu já sabia que não teria a menor chance de ganhar pelas questões políticas, eu já esperava ser reprovada. Eles me veem como uma conservadora”, disse ao jornal “O Estado de S. Paulo”.
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Uma das autoras do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, a professora concorreu com três colegas a duas vagas de titularidade – grau mais alto da carreira acadêmica –, mas ficou em quarto lugar.
Por isso, a advogada entrou com recurso para pedir a anulação da disputa alegando que o primeiro colocado entregou um trabalho sem originalidade.
Entretanto, segundo a publicação, a instituição de ensino negou tais irregularidades no concurso.
Em setembro, por meio do Twitter, Paschoal chegou a dizer, em tom de ironia, que “ganhou em último”. Isso porque ela recebeu as notas mais baixas – entre 3,5 e 6 – de dez pontos totais.
Janaina disse ainda que a perseguição de valores que sofre é porque é “contra a legalização das drogas, do aborto, da liberação de traficantes e da abertura das prisões” e porque trata de temas que não agradam aos docentes.
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