Após superar depressão e alcoolismo, Michael Phelps promete compor pódio olímpico

Por: Talitha Adde

Depois de ser cortado do Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos, realizado no mês de agosto em Kazan, na Rússia, o nadador norte-americano Michael Phelps, de 30 anos, conta à revista ‘Sports Illustrated’ como foi dar a volta por cima para voltar a nadar e compor o pódio dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro no próximo ano.

Com 22 medalhas olímpicas, sendo 18 de ouro, o episódio no começo do ano em que foi preso após ser flagrado embriagado em frente ao volante não foi a primeira polêmica com o nadador. Ele já havia sido preso outras duas vezes pelo mesmo motivo e admitiu ter usado maconha em uma festa universitária depois das fotos circularem pelas redes sociais.

Os escândalos envolvendo o nadador parecem ter sido uma das primeiras derrotas na história de vida de Phelps. Se no esporte sempre foi considerado o melhor da modalidade, por um tempo, sua vida pessoal contrastou com suas vitórias e todo o reconhecimento internacional. Mergulhado em uma depressão e com problemas de alcoolismo, o nadador afirmou à publicação: “Eu realmente estava em um lugar escuro. Não queria mais estar vivo”.

Os escândalos envolvendo o nadador parecem ter sido uma das primeiras derrotas na história de vida de Phelps

Depois de fazer um tratamento intensivo contra o alcoolismo, Phelps acredita que sua performance irá atender as suas expectativas pessoais e a do público. Dono do melhor tempo da prova de 200 metros borboleta do ano, ele está treinando para classificar-se no time olímpico norte-americano.

Sobre o período de depressão, Phelps comentou:

“Descobri muitas coisas sobre mim que eu provavelmente sabia, mas não queria perceber. Uma delas foi que por um longo tempo, me via como o atleta que eu era, mas não como um ser humano. (Na reabilitação) pude estar com estranhos que sabem exatamente quem eu sou, mas não me respeitavam pelo que eu fiz, mas sim pelo o que sou enquanto ser humano”.

Via HuffPost Brasil