Assessor da CBF arremessa gato que havia invadido coletiva de imprensa

Durante a coletiva de imprensa de Vini Jr. nesta quarta-feira, 7, um gato ocupou o local e ficou sentado em cima do painel, ao lado do assessor de imprensa da CBF, Vinícius Rodrigues, que na sequência, pegou firmemente na pele do bichano e o jogou com força ao chão. O jogador, que não parecia se incomodar com o animal, dava risadas no momento.

Por que os gatos são tão maltratados no Catar?

A atitude criou um campo de discussão nas redes sociais e muitos criticaram a forma de manejo usada pelo funcionário, pois, apesar de ser popularmente conhecida como indolor, não é a recomendável pelos especialistas.

O animal estava na sala de imprensa do estádio Grand Hamad, desde o início da entrevista de Vini Junior, onde o Brasil faz os treinos no Catar. Porém, depois de aproximadamente meia hora, o felino resolveu subir na mesa, para surpresa de todos, incluindo do assessor.

É muito comum ver gatos pelas ruas do Catar. No entanto, raramente são vistos cachorros, animal considerado impuro por correntes do islamismo, religião que domina o país da Copa de 2022.

Qual a forma certa de segurar um gato?

Por muito tempo, era espalhado a desinformação de que a forma mais eficaz de conter gatos é segurando-os pelo pescoço. Essa técnica ultrapassada era a mais defendida por profissionais da área porque antes associavam o ato como as fêmeas felinas carregam seus filhotes.

Mas, atualmente já é de conhecimento que o “scruffing” (termo utilizado para esse tipo de contenção) é muito prejudicial e não é indicado para os gatos. Veja alguns motivos:

Dor: A parte do pescoço do gato é uma região muito sensível, por ali passam nervos, vasos sanguíneos e músculos. A pressão e a força da mão humana pode gerar dor não apenas nessa região, porém também nos olhos e boca, causando desconforto e até comprometimento de algumas das estruturas citadas acima.

Medo e ansiedade: Pegar o gato pelo pescoço pode aumentar a sensação de medo e ansiedade, já que o bichano perde o controle da situação e naquele momento se sente muito vulnerável. O motivo dele ficar “quieto” durante essa forma de manejo é porque ele fica “congelado” de tanto medo. No futuro pode deixar o fato mais ansioso e agressivo.

Em um vídeo da profissional Larissa Rüncos, a psiquiatra veterinária explica o motivo para NÃO segurar os gatos pelo pescoço ou pele. Veja: