BBB20: Web acusa Daniel de racismo e protesta: ‘Babu não é escravo’

Conversa entre vários brothers se tornou o assunto mais comentado do Twitter

04/03/2020 18:55

Internautas que acompanham o Big Brother Brasil 20 (BBB20) se revoltaram nesta quarta-feira, 4, com declarações de Daniel e outros brothers e o acusaram de racismo com Babu. A conversa entre ele, Marcela, Giselly, Mari, Flay e Ivy fez a web subir a hashtag dizendo que Babu não é escravo para os assuntos mais comentados do Twitter.

Web acusa Daniel de ser racista com Babu
Web acusa Daniel de ser racista com Babu - reprodução/GloboPlay

Os integrantes do grupo ‘vip’ no reality da TV Globo falavam sobre a limpeza da cozinha eis que o nome de Babu surge na conversa. “Juro, eu tenho dó, porque ele está há muito tempo na xepa. Eu pensaria em tirar ele um dia”, afirma Marcela, que é questionada por Giselly: “Para brigar com a gente?”.

Na sequência, Daniel dá sua contribuição para as declarações racistas no bate-papo. “E a imagem dele só vejo lá [na xepa] agora, aqui [no vip] não vejo a imagem dele”. “A relação é meio difícil né”, avaliou Mari.

A conversa segue mais adiante, Marcela fala novamente sobre trazer Babu para o grupo ‘vip’ da casa mais vigiada do Brasil. “Eu te juro, se a convivência não fosse tão difícil, eu tiraria ele da xepa. Por respeito, sabe? Por estar lá tanto tempo, por humanidade. Mas trazer para cá para arrumar confusão…”, disse a médica. Flay então questiona: “Será que vale o teste?”. Marcela responde: “Não sei, não está merecendo”, disse a ginecologista.

Os brothers riem e Ivy afirma: “Não está nem um pouco”. Marcela então dispara: “Ou a gente põe ele no paredão e daí sai e pode comer o que quiser”, levando os confinados do grupo ‘vip’ a darem risada mais uma vez.

Sobre o comentário de Daniel, nenhuma das sisters contestou ou repudiou.

O teor da conversa não foi aprovado pelo público que se revoltou e subiu a #BabuNãoÉEscravo. Confira a repercussão:

“Esse grupo é nojento, não sei como conseguem defender… Babu não é escravo”, disse um internauta.

https://twitter.com/priornationz/status/1235267230591520774?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1235267230591520774&ref_url=https%3A%2F%2Ftvefamosos.uol.com.br%2Fnoticias%2Fredacao%2F2020%2F03%2F04%2Finternautas-criticam-papo-entre-brothers-e-criam-tag-babu-nao-e-escravo.htm

https://twitter.com/jbbolinho2/status/1235271809387331589?s=20

https://twitter.com/Jazzinbossa/status/1235310840288604161?s=20

https://twitter.com/JJ8380/status/1235306994476646401?s=20

https://twitter.com/blumzinha20/status/1235286897167159297?s=20

https://twitter.com/Lautino7/status/1235284253925093379?s=20

https://twitter.com/rewvvalsgx/status/1235266992803909632?s=20

Racismo: como denunciar

Racismo é crime previsto pela Lei 7.716/89 e deve sempre ser denunciado, mas muitas vezes não sabemos o que fazer diante de uma situação como essa, nem como denunciar, e o caso acaba passando batido.

Desde 1989, a Lei 7.716 define como crime a discriminação pela raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional
Desde 1989, a Lei 7.716 define como crime a discriminação pela raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional - iStock/@innovatedcaptures

Para começar, é preciso entender que a legislação define como crime a discriminação pela raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, prevendo punição de 1 a 5 anos de prisão e multa aos infratores.

A denúncia pode ser feita tanto pela internet, quanto em delegacias comuns e nas que prestam serviços direcionados a crimes raciais, como as Delegacias de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), que funcionam em São Paulo e no Rio de Janeiro.

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