Bolsonaro representa ‘tudo que não precisamos’, diz Luciano Huck

O apresentador também fez críticas a Fernando Haddad

O apresentador Luciano Huck comentou o primeiro turno das eleições

Citado como um possível nome para disputar as eleições presidenciais de 2018, Luciano Huck acabou desistindo da política, pelo menos por enquanto, mas isso não o impede de se expressar sua opinião sobre o assunto. O apresentador, aliás, teceu comentários críticos sobre os dois nomes que disputam o Planalto: Jair Bolsonaro e Fernando Haddad.

Sem revelar voto, Huck assinou uma matéria recentemente no jornal “Folha de S.Paulo” em que comentou o resultado do primeiro turno das eleições do país. O artista elogiou a renovação que aconteceu na Câmara e no Senado, e afirmou que o Brasil “não precisa” de Bolsonaro como chefe do Executivo.

“Bolsonaro se tornou conhecido propagando ideias retrógradas, sectárias, preconceituosas e belicistas. Tudo aquilo de que não precisamos na atual conjuntura. Um postulante ao cargo máximo da República definitivamente não pode pensar e muito menos dizer o que ele já disse ao longo de seus 27 anos de vida pública”, ponderou o comunicador.

Luciano Huck disse que Bolsonaro representa tudo que o Brasil “não precisa” na atual conjuntura
Créditos: Reprodução/Instagram
Luciano Huck disse que Bolsonaro representa tudo que o Brasil “não precisa” na atual conjuntura

Ainda em relação ao candidato do PSL, Luciano Huck disse acreditar que, se eleito, Bolsonaro não investirá “no caminho do autoritarismo ditatorial, com atos extremos como fechamento do Congresso, censura na mídia, perseguição política e outros radicalismos antidemocracia”. No entanto, ressalta temer que “o discurso de ódio ou desprezo pelo diferente na boca de um mandatário eleito pela maioria legitime violência e discriminação”.

Em relação a Fernando Haddad, ele disse não “compactuar com o modo de pensar e de operar do PT” e que tem “enorme dificuldade em confiar em qualquer um que não tenha autocrítica, que não tenha a humildade de aprender com seus próprios erros”.

Por fim, o apresentador da TV Globo, que integra o grupo “RenovaBR”, concluiu dizendo que fará parte da “resistência positiva”, independentemente dos resultados das urnas. “Sempre há de haver espaço para o amadurecimento e revisão de posições equivocadas do passado”, completou.