‘Chocolate com Laranja’: novela inspira paródia sobre Bolsonaro

Walcyr Carrasco, autor da novela "Chocolate com Pimenta", até compartilhou a brincadeira em seu Instagram

22/12/2019 17:23

O Ministério Público do Rio de Janeiro iniciou uma operação após suspeitas de que o lucro do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) em sua unidade da franquia Kopenhagen indicava que seu sócio atuava como um laranja em esquema de lavagem de dinheiro. O caso, que envolve o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido-RJ), virou piada nas redes sociais e rendeu até uma paródia.

O youtuber Bruno Sartori, conhecido por seus vídeos utilizando a técnica deepfakes (substituição de rostos), fez uma nova versão  da abertura da novela “Chocolate com Pimenta”(2003), da TV Globo, e criou a paródia “Chocolate com Laranja” em tom irônico. “A PF manja, mas o [Sérgio] Moro arranja um jeito pra virar canja”, diz um trecho da canção adaptada.

Flávio, Jair Bolsonaro e Fabrício Queiroz retratados em paródia
Flávio, Jair Bolsonaro e Fabrício Queiroz retratados em paródia - Reprodução

No vídeo aparecem Flávio (servindo chocolates) e Fabrício Queiroz (servindo laranjas), e Bolsonaro pai com a faixa presidencial e segurando um berrante (em alusão aos eleitores de Bolsonaro, que levam o apelido de “gado”, por o apoiarem cegamente em qualquer situação, mesmo em casos polêmicos).

Assista o vídeo abaixo (ou clique aqui):

O autor da novela “Chocolate com Pimenta”, Walcyr Carrasco, gostou tanto da brincadeira que até compartilhou em sua rede social.

Lembra como era a abertura da novela “Chocolate com Pimenta”? Compare a versão original com a paródia:

Esquema de lavagem de dinheiro

O MP suspeita que o lucro de Flávio Bolsonaro na unidade da franquia Kopenhagen pode indicar que Alexandre Santini, seu sócio, tenha atuado como um laranja em esquema de lavagem de dinheiro.

Ao analisar relatório dos promotores que investigam o chamado Caso Queiroz,

O juiz da 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, Flávio Itabaiana Nicolau, analisou os relatório dos promotores que investigam o chamado Caso Queiroz e considerou que a divisão dos lucros entre Flávio e o sócio não é comum ou razoável.