Cleo Pires afirma que críticas por falar de sexo são machismo

Por: Fábio Freire
Cleo Pires aponta que críticas que recebe por falar de sexo são puro machismo

Cleo Pires já declarou que perdeu o medo de falar o que pensa. Ultimamente, ela tem feito várias declarações sobre sexo e assuntos que o senso comum ainda considera íntimos e privados.

Recentemente, por exemplo, em uma conversa para um canal do Youtube, a atriz revelou já ter feito sexo a três e em um local público.

Em uma entrevista para a revista “Glamour” de agosto, Cleo Pires falou sobre a polêmica e a repercussão negativa de suas últimas declarações mais “picantes”. As informações são do UOL.

Cleo Pires revela, por exemplo, que não teve intenção de ser polêmica ao falar de sua vida sexual. Ela ainda reforça que as críticas que têm recebido são reflexo de uma sociedade ainda extremamente machista.

“Não gosto de ser polêmica, mas gosto menos ainda de ser hipócrita. E, muitas vezes, os temas são descontextualizados. Não é que eu acorde num dia sem ter o que fazer e poste nas redes sociais: ‘Bom dia, hoje fiz um ménage com dois homens'”, se defende na publicação.

A atriz lamenta que falar de sexo ainda gere tanta comoção no dias de hoje. “Me dá uma preguiça imensa perceber que sexo, a essa altura do campeonato, ainda gera essa comoção”, diz.

“Fico com vontade de tomar uma pílula para dormir e só acordar quando a polêmica já for outra. O que mais me deixa irada é que concluo que isso só acontece porque vivemos numa sociedade desigual. Se um homem quiser falar dessas coisas, ele pode. Mas, se for mulher, é piranha. E isso é machismo”, lamenta.

Na entrevista, Cleo Pires ainda se assume feminista e diz ser importante se posicionar atualmente e, principalmente, ter sororidade em relação a outras mulheres. Ela aponta, por exemplo, o caso de assédio envolvendo o ator José Mayer e uma figurinista da Rede Globo.

“O não é não, não existe mais meio-termo”, reforça. “O caso da figurinista da Globo que sofreu assédio do Zé Mayer é representativo. Formou-se um grupo de mulheres dentro da própria emissora para dar apoio a ela. Aquela situação não era minha, mas me tocou. Por sororidade, aderi ao movimento”, lembra ela da campanha “Mexeu com uma, mexeu com todas”.

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