Cleo Pires diz que maturidade ajudou a lidar com problema e vício

Por: Vanessa Sagrado

Cleo Pires diz que é inquieta e já foi viciada em esportes radicais, mas que, na verdade, isso era uma válvula de escape para outro problema.

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“Tive um diagnóstico de hiperatividade e vício em adrenalina há uns anos. Estou pegando bem mais leve hoje em dia. Tenho uma personalidade com bastante tendência a vícios e, com a maturidade, aprendi a lidar com isso de uma maneira melhor. O importante é a superação e a compreensão dos vícios. Já tive a fase de esportes radicais, de dar ‘cavalo de pau’ no jet ski, bungee jumping, etc. Mas entendi que isso não alimentava a minha alma. Era divertido, me dava uma satisfação imediata, mas logo passava e eu ficava querendo cada vez mais. Alimentar vício é assim, um saco sem fundo”, disse em entrevista ao O Globo.

A hiperatividade provoca nas pessoas um estado de atividade motora excessiva que se manifesta em atitudes como inquietação, nervosismo, agitação nos movimentos ou na hora do sono, segundo matéria do Minha Vida, parceiro do Catraca Livre.

No final de 2016, Cleo sofreu uma crise de ansiedade antes de entrar em um avião que saía de Miami, nos Estados Unidos, para o Brasil. Ela foi atendida por um médico que recomendou que ela não voasse naquele dia, conforme matéria do Catraca.

Já o vício em adrenalina, como diz a própria atriz, pode ser perigoso, já que a busca por situações cada vez mais radicais pode fazer com que a pessoa não enxergue os riscos.

Principais sintomas da hiperatividade

Em crianças:

  • Estar sempre inquieto
  • Estar sempre se mexendo (pés e mãos) e tamborilando dedos
  • Sempre se levantar quando é para ficar sentado
  • Ficar correndo, perambulando e falando excessivamente
  • Ter dificuldades em participar de brincadeiras calmas

Em adultos:

  • Inquietude interna e ansiedade
  • Dificuldade de ficar sentado em reuniões
  • Tendência a ser workaholic, ou seja, viciado em trabalho
  • Falar excessivamente
  • Fumar e ou beber em demasia

Mas o diagnóstico só pode ser feito por profissional (de preferência, psiquiatra) que conheça profundamente o assunto e que necessariamente descarte outras doenças e transtornos, para então indicar o melhor tratamento, como explica Evelyn Vinocur psiquiatra e colaboradora do Minha Vida.