Conto erótico: conto de um safado (parte 1)

Texto escrito por Josias Gonçalves, colunista do Superela.

Fazia tempo que eu estava de olho nela. Morena, com seu 1,70m, olhos castanhos num tom de mel. Uma boca carnuda sempre com batom vermelho. Usava aqueles vestidos colados pra tirar o juízo de qualquer um.

Meu amigo havia me dito que aquela mulher era fogo, tinha ouvido isso por aí. Eu duvidei, ela tinha um ar sensual sim, parecia muito confiante, dessas que sabia que bastava tirar o cigarro da bolsa que, logo apareceria algum cara louco por uma chance com ela para acendê-lo.

Mas eu ficava ali, parado no meu canto, minha Heineken na mão e cigarro barato na outra. Ela, ficava lá com toda a pose na mesa ao lado da janela, pedia Martíni e só, era a noite inteira assim. Comecei a trocar alguns olhares com ela, mas não achava ainda que compensasse investir, ela me parecia do tipo que queria ser conquistada. E eu do tipo que segue a regra do Christian Grey “Eu não faço amor, eu fodo com força”. A diferença entre ele e eu, é que ele é ficção e eu estou aqui, carne, osso e pura safadeza.

Continuei naquele lance só de tentar uma troca de olhar, não queria ainda jogar a sorte pro ar e pôr tudo a perder. Mas aí fui pego por essa deliciosa surpresa, ela se levantou, pagou a conta e veio andando em minha direção. Chegou bem perto do meu ouvido e colocou a mão entre minhas pernas, parece que adivinhou que eu já estava duro feito pedra. E com uma voz bem sensual falou bem ofegante na minha orelha “Aceita uma aventura essa noite?”. Como sei que esse é um golpe baixo, falar assim perto do ouvido só pra excitar, não deixei barato. Ela já estava de costas pra mim, a agarrei por trás, bem forte pela cintura, passei minha língua bem lentamente em sua nuca, motivo para deixá-la molhada já, falei: “Só se for pra te comer por inteira.” Ela só me olhou com um sorriso no canto da boca e a acompanhei até meu carro.

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Até aí não tinha visto o tal do fogo que meu amigo ouviu dizerem. Chegamos no motel, eu já ansioso e sentindo que minhas roupas era uma prisão, queria me livrar logo delas. Mas ela com toda destreza me encostou na parede, passou as mãos na extensão da minha virilha até meu peito, me segurando contra a parede. Passou aquela língua quente e macia por todo o meu pescoço e me deu um beijo e disse assim: “Nada de pressa, primeiro eu quero uma massagem, você vai ter que me surpreender e me deixar muito molhada antes de querer alguma coisa comigo”. Oras, se ela queria que eu a surpreendesse era isso que eu iria fazer.

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