Cunhado de Ana Hickmann será julgado em 2ª instância por homicídio

Empresário disse que está recebendo apoio do presidente, Jair Bolsonaro

12/08/2019 16:27

Gustavo Correa, cunhado de Ana Hickmann, será julgado em segunda instância pela acusação de homicídio, por ter relação com a morte de Rodrigo Augusto de Pádua, em 2016.

O empresário foi absolvido pela juíza Âmalin Azis Sant’Ana, do Tribunal do Júri de Belo Horizonte, Minas Gerais (MG), em 2018, mas o Ministério Público de Minas Gerais recorreu da decisão, segundo o “Uol”.

Gustavo Correa (à esquerda) ao lado de seu irmão, Alexandre
Gustavo Correa (à esquerda) ao lado de seu irmão, Alexandre - Reprodução/Instagram

Rodrigo de Pádua invadiu o quarto do hotel em que a apresentadora do “Hoje em Dia”, da RecordTV, estava junto com Gustavo e sua então esposa, Giovanna Oliveira, e fez os três de reféns. Ao tentar desarmar o rapaz, Corrêa matou Rodrigo com um tiro no pescoço.

Gustavo usou seu perfil no Instagram para falar do novo julgamento e agradeceu o apoio do presidente, Jari Bolsonaro.

“Antes que haters da rede social ou pessoas que não gostam do presidente Bolsonaro venham destilar seu ódio nos comentários, saibam diferenciar instinto de sobrevivência de política. Ficaria agradecido se fosse qualquer outro presidente também. De novo, dia 10/9, terei que provar o óbvio, agora para 3 desembargadores no TJ. Mais desgaste mental, físico, emocional e financeiro para mim e meus familiares. Digo isso desde o dia do fato: faria tudo de novo, pois quando não se tem opção não se pode fazer diferente”, disse ele.

Gustavo continuou o texto, dizendo que defende “com veemência que, quando alguém entra armado em sua residência, em especial, com clara intenção de matar a todos os presentes, que você tenha o direito de reagir”.

“Ainda mais quando a arma não é sua, como foi meu caso. Já provei para a polícia e para a juíza, que me inocentou, o porquê dos tiros na nuca, fazendo questão de reconstruir a cena dentro do próprio quarto com a presença desse promotor, que por acaso não apareceu no dia e sequer enviou alguém do ministério público para acompanhar. Três tiros? Quem controla isso depois de 25 minutos entre tortura psicológica, luta corporal e dois tiros disparados pelo agressor com clara intenção de matar a todos. Sigo acreditando na justiça e esperando que esse dilema se encerre no próximo dia 10”, finalizou.

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