Dado Dolabella pede desculpa a Luana Piovani após ela recordar agressões

A atriz desabafou e relembrou que na época não teve o apoio das mulheres, como vem acontecendo atualmente

Luana Piovani trouxe à tona em suas redes sociais a agressão que sofreu quando namorava Dado Dolabella, após a arquiteta Pamella Holanda denunciar publicamente as agressões do ex-marido, DJ Ivis e ele se desculpou com atriz.

Dado Dolabella pede desculpa a Luana Piovani após ela recordar agressões
Créditos: Reprodução/Instagram
Dado Dolabella pede desculpa a Luana Piovani após ela recordar agressões

Pela função stories do seu Instagram, a atriz desabafou e relembrou que na época não teve o apoio das mulheres, como vem acontecendo atualmente.

“Fico feliz em ver as mulheres se unindo e denunciando, pois quando eu fui agredida não tinha campanha nem Insta. O agressor seis meses depois ganhou um reality (‘A Fazenda’) e as mulheres diziam: ‘vem bater em mim’. As mulheres já me envergonharam e pioraram minha situação imensamente. Suspiro aliviada ao ver que uma mudança está acontecendo”, escreveu Luana na web.

Luana Piovani e Dado Dolabella eram noivos quando a atriz o denunciou após levar um tapa dele.

Ao ver o posicionamento da sua ex-noiva, em meio à polêmica envolvendo DJ Ivis e as agressões a sua ex-mulher Pamella Holanda, Dado foi questionado por uma internauta. “E aquele tapa na cara da Luana Piovani?”, perguntou a seguidora. Ele então respondeu se desculpando.

“Foi o que me fez ser quem eu sou hoje. Somos frutos dos nossos erros e acertos, mas, principalmente daquilo que fazemos com nossos erros… me envergonho, muito, perdi a cabeça, um dos motivos que também me fizeram ser vegano, ser menos impulsivo, reativo. Violência é energia, a mesma inferida é a mesma exalada, assim como me envergonho também de um dia já ter transformado inocentes em fezes… pagado para matarem por mim… cada inocente… cada vida. Precisamos transmutar e sem o perdão não transmutamos… nos perdoar pelos nossos erros, perdoar o próximo e nos permitir encontrar um caminho melhor!”, respondeu Dado Dolabella.

“Luana, sinto muito! Me perdoe! Eu te amo! Sou grato! Muita paz na sua caminhada”, acrescentou ainda Dado, em um Story postado em seu Instagram.

Como denunciar violência doméstica

Em Teresina, a violência contra a mulher mostrou mais uma de suas faces perversas
Créditos: Cineberg/iStock
Em Teresina, a violência contra a mulher mostrou mais uma de suas faces perversas

Os casos de violência doméstica que viram processos no Poder Judiciário começam em diferentes canais do sistema de justiça, como delegacias de polícia (comuns e voltadas à defesa da mulher), disque-denúncia, promotorias e defensorias públicas.

Disque 180

O Disque-Denúncia foi criado pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM). A denúncia é anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. Os casos recebidos pela central são encaminhados ao Ministério Público.

Disque 100

O serviço pode ser considerado como “pronto socorro” dos direitos humanos pois atende também graves situações de violações que acabaram de ocorrer ou que ainda estão em curso, acionando os órgãos competentes, possibilitando o flagrante. O Disque 100 funciona diariamente, 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados.

As ligações podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem gratuita, de qualquer terminal telefônico fixo ou móvel (celular), bastando discar 100.

Polícia Militar (190)

A vítima ou a testemunha pode procurar uma delegacia comum, onde deve ter prioridade no atendimento ou mesmo pedir ajuda por meio do telefone 190. Nesse caso, vai uma viatura da Polícia Militar até o local. Havendo flagrante da ameaça ou agressão, o homem é levado à delegacia, registra-se a ocorrência, ouve-se a vítima e as testemunhas. Na audiência de custódia, o juiz decide se ele ficará preso ou será posto em liberdade.

Delegacia da Mulher

Um levantamento feito pelo portal Gênero e Número, mostra que existem apenas 21 delegacias especializadas no atendimento às mulheres com funcionamento 24 horas em todo o país. Dessas, só São Paulo e Rio de Janeiro possuem delegacias fora das capitais.