Enfermeira do TikTok revela o que as pessoas falam antes de morrer

"A melhor parte do meu trabalho é educar os pacientes e suas família sobre a morte e o morrer", diz Julie McFadden

Julie McFadden, uma enfermeira de Los Angeles, está usando o TikTok para compartilhar suas experiências como profissional de enfermagem de pacientes terminais.

Enfermeira do TikTok revela o que as pessoas falam antes de morrer
Créditos: Reprodução/Instagram @hospicenursejulie
Enfermeira do TikTok revela o que as pessoas falam antes de morrer

Segundo texto do The Mirror, ela usa as redes sociais para conscientizar as pessoas sobre como lidar com a morte.

“A melhor parte do meu trabalho é educar os pacientes e suas família sobre a morte e o morrer, além de apoiá-los emocional e fisicamente. Além disso, ajudá-los a entender o que esperar é outra parte do meu trabalho em uma casa de cuidados paliativos”, diz.

“Há algo que a maioria das pessoas diz antes de morrer e geralmente é ‘Eu te amo’ ou eles chamam por seus pais, que geralmente já morreram”, falou a enfermeira quando perguntada sobre os momentos finais de um ser humano.

@hospicenursejulie

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Ela ajuda pacientes e familiares

Julie chegou a lista alguns sinais que são considerados “normais” a medida que um paciente fica próximo de partir. Na lista ela incluir mudanças na respiração e na tonalidade de pele. Além de algumas presenças de “secreções terminais” e febres sem explicações.

“Os sintomas da fase de morte ativa incluem alterações na inconsciência, na respiração, a presença de manchas e secreções terminais. Eles são normais e não são dolorosos ou desconfortáveis. Nossos corpos cuidam de nós mesmo no final da vida, quanto menos intervenção, melhor”, explicou a enfermeira.

Ela falou que está feliz com a possibilidade de educar as pessoas sobre a morte, além de poder dar apoio aos seus familiares também.

“Quero normalizar a morte, educando as pessoas sobre isso. Fui para casa ver minha família e minhas sobrinhas adolescentes faziam vídeos de dança no TikTok, isso me deu a ideia de começar meu próprio perfil sobre a morte e o morrer. Em quatro dias o perfil decolou”, conta Julie.