Fernanda Lima e Cher se posicionam contra Jair Bolsonaro
Ambas as artistas ressaltaram o retrocesso que o presidenciável do PSL representa para a democracia brasileira, caso seja eleito
A campanha “Ele Não” contra a candidatura de Jair Bolsonaro continua movimentando as redes sociais de anônimos e famosos, inclusive celebridades internacionais, como a lendária Cher.
Em sua conta no Twitter nesta quinta-feira, 27, a estrela da música pop aderiu a campanha e manifestou-se desfavorável ao ex-deputado, após seu fã clube oficial no Brasil solicitar apoio.
“Triste que o Brasil está enfrentando seu próprio [Donald] Trump. Um candidato homofóbico e racista está liderando as pesquisas. Significaria muito que todos nós pudéssemos compartilhar a hashtag #EleNão (#NotHim) para apoiar isto”, diz a mensagem replicada por Cher em seu perfil oficial na plataforma.
Fernanda Lima soma voz ao movimento “Ele Não”
Por falar em campanha contra Bolsonaro, que disputa a presidência da República pelo PSL, a atriz e apresentadora Fernanda Lima aceitou o desafio proposto por Alice Caymmi e Maria Casadevall, convocando-a para ir às ruas no próximo dia 29 em um grande ato que está sendo realizado em todo o país contra o ex-deputado.
Em seu perfil no Instagram, a global explicou o porquê de participar do movimento e recapitulou o histórico preconceituoso do candidato.
“’Ele não’ porque ele é grosseiro, ele é agressivo. ‘Ele não’ porque em mais de 20 anos como deputado do Rio de Janeiro não fez absolutamente nada em relação a segurança pro estado. ‘Ele não’ porque ele diminui os negros, as mulheres e os gays e simboliza um retrocesso enorme na conquista de direitos, além de estimular ainda mais a violência”, iniciou a atriz.
“‘Ele não’ porque quando ele fala em família, ele está falando apenas no modelo de família que ele acredita, sem nenhuma empatia com outros tantos modelos de família que amam, acolhem, educam e dialogam. ‘Ele não’ porque violência não se resolve com mais violência e sim com educação e oportunidades para todos e todas sem qualquer discriminação de raça e orientação sexual”, continuou.
“‘Ele não’ porque ele tem um torturador como ídolo – já bastaria isso. Ele não porque sou brasileira, não tenho partido político, mas acredito no lado em que o bem é pra todos”, ressaltou a apresentadora, salientando, ainda, que estará nas ruas no dia 29 também por aquelas mulheres que se recusam a protestar contra Bolsonaro.
Por fim, Fernanda Lima diz que Bolsonaro representa um retrocesso e relembrou as mulheres que lutaram e morreram para conquistar direitos básicos, como, inclusive, o de votar.