Glória Perez presta homenagem no dia da morte de Daniella Perez
Atriz foi assassinada há 26 anos
A morte de Daniella Perez completa 26 anos nesta sexta-feira, 28, e como em todo ano, Glória Perez fez um desabafo nas redes sociais e prestou uma homenagem à filha, que foi assassinada em em 1992, pelo seu colega de elenco da novela “De Corpo e Alma”, Guilherme de Pádua, com participação da então esposa, Paula Thomaz.
“Quanto mais o tempo passa, mais dói esse dia! Fica a impunidade dos assassinos”, escreveu a novelista na legenda de uma foto da jovem.
A escritora aproveitou a ocasião para falar sobre uma nova lei criada após essa morte que chocou o país.
“Fica a primeira emenda popular da História do Brasil, a lei que introduziu o homicídio qualificado entre os crimes hediondos, através da campanha que, passando de mão em mão, reuniu em 3 meses apenas, numa época sem internet e sem apoio de nenhum grande órgão da imprensa, o número de assinaturas exigidas pela constituição para fazer passar uma lei proposta pelo povo. A aprovação pelo senado correu riscos, com senadores bem conhecidos se esgueirando para evitar que desse quorum. Interveio o presidente da casa, Humberto Lucena, que diante da ameaça, lançou mão do recurso de urgência urgentíssima e fez passar o projeto! #ImpunidadeMata”, completou.
Os fãs da família de Glória Perez se solidarizaram com a dor da autora e mandaram mensagens de carinho.
“Glória Perez fico sem palavras nesse país sem lei.uma jovem cheia de vida linda. Dói a alma. Ela não volta mais. E os assassinos na rua. É Brasil”, escreveu uma admiradora. “Você é uma guerreira! Até hoje não consigo ouvir a música daquela novela sem pensar na sua filha. Marcou muito. Deus esteja todos os momentos com você”, disse outra internauta. “A Dani sempre será uma lembrança linda no coração de todos nós, Glória Perez, você é uma guerreira”, completou uma terceira.
MORTE TRÁGICA
Daniella Perez foi morta a tesouradas na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ). O assassino foi preso 24 horas após o crime. Ele foi levado à delegacia e acabou confessando horas mais tarde.
Paula Thomaz também admitiu participação no crime, mas depois tentou voltar atrás no depoimento. Os dois foram presos no dia 31 de dezembro.
Os dois foram condenados a 19 anos de prisão, entretanto, foram soltos em 1999, por bom comportamento.