Gretchen detona comentários transfóbicos sobre seu neto na web
"Estou tendo o tempo e prazer de bloquear todas as pessoas que estão falando merda sobre meu neto e meu filho”, disse a cantora
Gretchen postou um vídeo em seu perfil do Instagram, nesta sexta-feira, 10, detonando comentários transfóbicos sobre seu neto, Bento, recebidos após a cantora publicar uma sequência de fotos dele que é fruto do relacionamento de Thammy Miranda e Andressa Ferreira.
Gretchen detona comentários transfóbicos sobre seu neto na web
Os comentários criticavam o neto e a família de Gretchen, por Thammy, um homem transexual, se tornar pai.
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“Estou fazendo esse vídeo porque tem pessoas infelizes que não conseguem conviver com a felicidade dos outros, que vem falar besteiras nas redes sociais. Estou tendo o tempo e prazer de bloquear todas as pessoas que estão falando merda sobre meu neto e meu filho”, disse a cantora.
“Exijo no mínimo respeito, então você, minoria, não perco meu tempo com você que é desprezível, pequeno e baixo”, salientou Gretchen.
A mãe de Thammy também deixou um recado para quem está curtindo o nascimento de Bento. “Daqui a pouco vem mais fotos com a carinha dele, e vocês vão amar”, prometeu.
A informação é a melhor arma contra o preconceito! Apesar de transfobia e homofobia não serem a mesma coisa – um diz respeito à violência contra a identidade de gênero e o outro à orientação sexual – a criminalização da homofobia pelo STF, em junho de 2019, se estende a toda comunidade LGBT e também equipara atos transfóbicos ao crime de racismo.
Saiba como denunciar crimes de transfobia
Em casos de transfobia em páginas da internet ou em redes sociais, é necessário que o usuário acesse o portal da Safernet e escolha o motivo da denúncia.
Feito isso, o próximo passo é enviar o link do site em que o crime foi cometido e resumir a denúncia. Aproveite e tire prints da tela para que você possa comprovar o crime. Depois disso, é gerado um número de protocolo para acompanhar o processo.
Também é possível fazer a denúncia na delegacia. Todas elas tem o dever de atender as vítimas de transfobia e de buscar por justiça. Nesses casos, é necessário registrar um Boletim de Ocorrência e buscar a ajuda de possíveis testemunhas na luta judicial a ser iniciada.
As denúncias podem ser feitas também pelo 190 (número da Polícia Militar) e pelo Disque 100 (Departamento de Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos).
Em alguns estados brasileiros, há órgãos públicos que fazem atendimento especializado. Para mais informações, clique aqui.