João Gordo revela salário que recebia para trabalhar na Record
Ele também confessou que chegou a mentir para não ir: "Dava muita vergonha"
O músico e apresentador João Gordo, em entrevista ao podcast “Inteligência Limitada”, de Rogério Vilela, revelou o salário que recebia para trabalhar na Record, no extinto programa “Legendários”, entre 2010 e 2013.
Segundo Gordo, ele ficou surpreso com o convite, já que cantava uma música em sua banda, Ratos de Porão, em que criticava justamente a Igreja Universal.
Ele conta ainda que decidiu aceitar a proposta da emissora de Edir Macedo, pois, na época, estava insatisfeito na MTV.
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“Eu estava numa fase de saco cheio na MTV. Naquela época, a comédia estava dominando tudo e a gente, que era a cara do canal, estava ultrapassado. Me deram um programa chamado ‘Gordo Shop’, uma live de 15 minutos, de tarde. Eu descia a lenha nos emos. As gravadora exigiram que o meu programa saísse do ar porque eu falava mal do Restart, Cine, NX Zero, fizeram pressão, me tiraram do ar”.
Além disso, a proposta de trabalho na nova casa era boa. João Gordo foi para a Record para ganhar um salário de R$ 50 mil por mês. E ao contrário do que imaginou, nunca sofreu nenhum tipo de censura na emissora, que é comandada por bispos.
Apesar disso, ele confessa que sentia vergonha da atração e chegou a mentir para não participar do programa que era ao vivo. “Eu inventei uma história que estava doente porque dava muita vergonha”, lembrou.
No Legendários, João Gordo apresentava um quadro em que falava sobre política e problemas sociais com tom de comédia. Segundo ele, Marcos Mion, que comandava a atração, “inventava coisas” para fazer e o obrigava a cantar com convidados que ele não queria.
Nas palavras dele, o “ponto mais baixo” foi quando teve que dançar “Na Boquinha da Garrafa”, do grupo “É o Tchan”.
Confira a entrevista: