José Mayer passa 30 dias internado com doença rara e autoimune

Ator está afastado da Globo desde quando foi denunciado por assédio sexual

José Mayer recebe alta

José Mayer teve alta neste domingo da Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, após passar 30 dias internado. O ator sofre de uma doença rara e autoimune chamada Granulomatose de Wegener, que ataca principalmente os vasos sanguíneos dos rins, pulmões e vias respiratórias.

Em nota, o hospital informou que agora o ator passa bem. Veja a nota na íntegra:

“A Casa de Saúde São José informa que o ator José Mayer teve alta neste domingo, após um período de 30 dias de tratamento contra Granulomatose de Wegener, uma doença autoimune que atinge, principalmente, os vasos sanguíneos dos rins, pulmões e vias respiratórias e pode ser fatal caso não diagnosticada precocemente. José Mayer esteve sob os cuidados da equipe liderada pelo Dr. Marcelo Kalichsztein. O ator passa bem”.

A doença começa com inflamação do revestimento das fossas nasais, dos seios paranasais, da gargante ou dos pulmões

Recentemente, o colunista Léo Dias, do jornal O Dia, afirmou que José Mayer estava com depressão e havia sido visto em uma clínica especializada em pneumologia visivelmente abatido.

Acusação de assédio sexual

No ano passado, José Mayer se envolveu em uma polêmica ao ser acusado pela figurinista da TV Globo Su Tonani de assédio sexual e foi afastado pela emissora. No início, o ator chegou a negar e atribuir a culpa ao personagem da novela “Lei do Amor”. “As palavras e atitudes que me atribuíram são próprias do machismo e da misoginia do personagem Tião Bezerra… Não são minhas”, escreveu o ator ao jornal Folha de S. Paulo.

Mais tarde, José Mayer publicou uma carta pedindo desculpas, mas afirmando não ter tido a intenção de “ofender, agredir ou desrespeitar” ninguém. Ele ainda considerou seu ato como “brincadeiras de cunho machista”, e não como “assédio sexual”, tal como na denúncia feita por Tonani.

José Mayer ainda responsabiliza sua criação, ao se dizer “fruto de uma geração que aprendeu, erradamente, que atitudes machistas, invasivas e abusivas podem ser disfarçadas de brincadeiras ou piadas”. “Não podem”, dizia na carta.