Após mega rejeição no BBB, Karol Conká ainda evita sair de casa
"Não me sinto confortável pra sair. Primeiro por causa da pandemia, segundo porque eu ainda me sinto um pouco acuada pelas péssimas atitudes que tive", diz
Depois de sair com recorde de rejeição do “BBB 21”, Karol Conká continua evitando de sair de casa. Eliminada com 99,17% do votos do público, a cantora consegue sentir as consequências da passagem no reality show. “Ainda me sinto um pouco acuada”, admitiu.
A cantora fez participação no “Altas Horas”, da Globo, no último sábado, 28 e falou um pouco sobre como está sua vida depois da conturbada saída da casa mais vigiada do Brasil. “Eu não tenho saído. Eu já não era muito de sair, aí com a pandemia não saí mais. Fiquei meio lelé, fui parar no BBB, vocês viram o que aconteceu”, contou, bem-humorada.
“Agora que eu saí [do reality], tenho trabalhado muito com meu novo álbum, com meu trabalho. Mas eu não me sinto confortável para sair [de casa]. Primeiro por causa da pandemia, óbvio, segundo porque eu ainda me sinto um pouco acuada pelas péssimas atitudes que eu tive”, continua.
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Mas, nem tudo é sobre medo já que o pouco contato que teve com o público depois do BBB foi positivo. “Acho que o Brasil entendeu que foi um momento que eu passei. Ainda existem pessoas que me enxergam com maus olhos, e eu super entendo [o lado delas]. Acho que pras outras pessoas já passou, mas pra mim, é uma coisa interna, comigo, que eu preciso tratar, trabalhar melhor. É um pânico mesmo que eu acabei adquirindo”, explicou.
Karol Conká fora de casa na vida real
“Esses dias eu comentei que não saio, e as pessoas entenderam que [é porque] eu sou hostilizada nas ruas. Não, não sou. Até agora eu não sofri nenhum tipo de ataque [presencial], os maiores ataques foram nas redes sociais mesmo. O que me deixou muito triste foi o ataque de racismo. Os outros ataques eu entendo que fui eu que causei. Então tá tudo bem”, afirmou a cantora que saiu com recorde de rejeição mundial do BBB.
A rapper contou que, nas poucas vezes que foi ao médico, por exemplo, foi tão bem tratada por quem a encontrou que até pediram para tirar foto com ela. “As pessoas falam: ‘Ah, vai ficar tudo bem’ ou ‘Eu te cancelei, mas tô te descancelando’ (risos). Aí pedem desculpas pela ofensa, eu peço desculpas também. Aí a gente se abraça daquele jeito, com soquinho de mãos”, relatou.
Karol ainda está na busca da confiança para encarar o mundo de novo. “Acho que a coragem de entender, de se enxergar nos erros e reparar esses erros está aqui dentro. E as pessoas têm sentido isso”, filosofou.