Luisa Mell nega que tenha roubado cachorro após ser chamada de ladra
A ativista rebateu acusações, expôs vídeos e recordou operação resgate
Luisa Mell usou as redes sociais, na tarde desta quarta-feira, 16, para rebater as acusações que teria roubado um cachorro da raça Borzoi durante uma ação de resgate de animais.
Um internauta usou o Twitter para denunciar Luisa Mell. O perfil que postou inicialmente a história apagou as postagens em seguida. De acordo com as acusações, a ativista em defesa dos animais fez um resgate de animais numa casa, com a ajuda de policiais, às 4h da madrugada, com a intenção de roubar um cachorro da raça Borzoi, que no Brasil, estima-se que existam apenas 15 cães. Depois, ela teria entrado em outra casa, pra onde teria levado o cachorro.
Em um longo texto publicado em suas redes sociais Luisa diz que as acusações sobre o roubo do Borzoi é “falsa”.
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“Sobre as falsas acusações de “roubo de uma Borzoi” que circulam nas redes sociais: trata-se ação penal contra Gabriela Sertorio Bueno de Camargo, onde mais de 140 cães, incluindo uma cadela da raça Borzoi foram apreendidos pela POLÍCIA em cumprimento a uma ordem judicial de busca e apreensão no canil da Gabriela Bueno, depois de denúncias de criação irregular de cães e tráfico de drogas”, iniciou Luisa Mell.
“A Borzoi estava há dias, sozinha, em um quarto escuro e sem janela quando a polícia chegou. Quem determinou quais cães seriam apreendidos foram as autoridades públicas, tendo o Instituto Luisa Mell apenas cumprido determinações das autoridades policiais. No local que não era uma clínica veterinária, foram encontradas cadelas suturadas com linha de pesca, anestésicos e tesouras cirúrgicas, drogas, além de foto da Gabriela que não é veterinária em uma cesária”, continou a ativista.
“A justiça tentou por mais de 1 ano encontrar Gabriela Bueno para que se defende-se nos autos da ação penal (processo 1510414-41.2018.8.26.0587) que reponde por tráfico de drogas, maus-tratos de mais de 140 animais e exercício irregular da profissão de médico veterinário. Sem sucesso depois de mais de um ano na tentativa de encontrá-la, a juíza entendeu que ela sabia da ação e a deu como citada esse mês”, explicou Luisa Mell.
“Gabriela vem há meses perseguindo as autoridades policiais e as pessoas do Instituto Luisa Mell. Já foi condenada liminarmente a manter distância e na semana passada, condenada a remover das redes sociais diversas acusações caluniosas, como a que uma Borzoi teria sido roubada, mas ainda não foi localizada pelo oficial de justiça (processo 1001516-91.2021.8.26.0587)”, ressaltou a ativista.
“Gabriela tentou ainda uma liminar em um habeas corpus na justiça em maio desse ano, pedido que foi negado pelo Tribunal de justiça de São Paulo que, após analisar liminarmente o processo, entendeu manter a ação penal contra ela”, afirmou Luisa Mell.
“O Instituto Luisa Mell sempre esteve à disposição das autoridades policiais e está tomando todas as medidas judiciais contra as pessoas que vem espalhando acusações mentirosas e criminosas contra nós, incluindo a própria ré, Gabriela Sertorio Bueno de Camargo, entre outras pessoas”, finalizou a ativista.