Marina Ruy Barbosa estuda feminismo mas vê dificuldades na prática

"Mundo anda hipócrita e contraditório", desabafou a atriz 

A atriz Marina Ruy Barbosa afirmou que tem estudado mais sobre feminismo, mas vê dificuldade em colocar os conceitos em prática. As declarações foram dada em entrevista a revista Glamour, de agosto.

Marina Ruy Barbosa estuda feminismo e vê dificuldades na prática
Créditos: Reprodução/Instagram
Marina Ruy Barbosa estuda feminismo e vê dificuldades na prática

“Comecei a incorporar os princípios e a colocá-los em prática na medida em que amadurecia. Passei a melhorar minha escuta, a estudar mais sobre o assunto, a entender que somos pares e que a união entre as mulheres fortalece a caminhada”, afirmou atriz

Marina, que se viu acusada nas redes sociais de ser o pivô da separação dos atores Debora Nascimento e José Loreto, e chegou até a sofrer represálias de outros famosos, disse que não é simples fazer com que as mulheres deixem de “ser obstáculos uma das outras”, porque a nossa cultura pressiona por comportamentos assim. “Precisamos de união para que tenhamos força para alcançar uma sociedade menos desigual e injusta. Mas acho que o mundo anda hipócrita e contraditório”.

A atriz falou sobre a dificuldade de colocar em prática conceitos importantes para o feminismo, como sororidade. “Esse exercício de se colocar no lugar do outro é tão simples na teoria, mas tão complexo na prática. Especialmente quando o calo que aperta é o nosso… Simplificando: nada de julgar e apontar o dedo. A luta é uma só”, define a Marina Ruy Barbosa.

Quanto a problemas de relacionamento, a atriz aponta como solução, sempre  tirar tudo a limpo com os envolvidos. “Sabe aquela história mal resolvida que cria tentáculos e sai atingindo um monte de gente? Isso me entristece. Quem me conhece sabe que sou bem prática. Converso diretamente com a pessoa e não deixo nenhuma dúvida no ar. Não suporto ficar com coisas pela metade”, disse a atriz.

Segundo a revista, Marina Ruy Barbosa escolheu conceder a entrevista por e-mail. “A escrita não substitui o olho no olho nem vice-versa. Não mesmo! Mas tem horas que a emoção é tão grande, e chega a transbordar, que a palavra escrita ajuda a organizar as ideias e os sentimentos”.