Mick Jagger e Sutherland criticam Bolsonaro e Trump em festival
Artistas se opuseram às políticas ambientais de ambos os presidentes
O músico inglês Mick Jagger aproveitou sua participação no Festival de Cinema de Veneza para criticar dois presidentes: o americano Donald Trump e Jair Bolsonaro.
Sobre Trump, disse, em uma entrevista coletiva, estar com “os jovens que protestam contra as mudanças climáticas”. Para Jagger, que estava no festival para apresentar o filme fora da competição The burnt Orange heresy (A heresia da laranja queimada, em tradução livre), os EUA “perderam seu papel de líder mundial no controle do meio ambiente e estão seguindo em outra direção”.
Segundo informações da AFP, a declaração coincidiu com um protesto de jovens no tapete vermelho em frente ao Palácio do Cinema. Centenas de jovens ocupavam o local para chamar a atenção para as mudanças climáticas e os danos causados pelos vário cruzeiros nos canais de Veneza.
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O colega de filme Donald Sutherland ecoou as palavras de Jagger e pediu que as pessoas não votem em candidatos como Trump ou Bolsonaro.
“Mick tem razão, os controles de Barack Obama eram pouco adequados, mas agora estão sendo destruídos. O mesmo acontece no Brasil e o mesmo acontece na Inglaterra após o Brexit”, alertou.
Jagger e Sutherland não foram os únicos artistas a falar de política em Veneza. O britânico Roger Waters, membro fundador da lendária banda Pink Floyd, também criticou veementemente o primeiro-ministro britânico Boris Johnson, Trump, o ex-ministro do Interior italiano Matteo Salvini e Bolsonaro. Segundo ele, os três estão “obstinados a destruir este belo planeta”.