Modelo revela ter sido estuprada por Bruno Krupp e recebe relatos de outras mulheres
"Me pegou à força", relatou Priscila Trindade, que após postar sua experiência recebeu mensagem de diversas mulheres com histórias parecidas
Depois de Bruno Krupp estampar a capa do noticiário por atropelar e matar um adolescente de 16 anos, a modelo Priscila Trindade usou seu perfil no Instagram para revelar ter sido estuprada por ele. Após seu relato, ela ainda recebeu o relato de outras mulheres lhe contando terem vivido histórias semelhantes com Bruno.
“O que aconteceu comigo foi há muitos anos, na época em que conheci ele…Acho que há uns oito ou nove anos. Eu o conheci numa roda de amigos, flertamos e depois de alguns flertes aceitei ir até a casa dele em Niterói para irmos a uma festa”, postou Priscila, dizendo ainda que resolveu dormir na casa de Bruno já que morava no Rio.
Segundo Priscila, Bruno Krupp voltou para a festa depois de tê-la deixado em sua casa e retornou mais tarde. “Aí ele chegou bêbado às 6h da manhã e me pegou à força. Eu falei várias vezes para ele parar e ele literalmente me forçou. Forçou MESMO. Depois de muito relutar, eu cedi e foi horrível. Me senti um objeto. Era muito constrangedor porque, se eu gritasse, iria acordar a casa inteira e nao tive coragem de ter uma atitude mais drástica. No meio da situação, ele pegou o celular e ainda tentou me gravar sem roupa na cama dele. Eu fiquei chateada, mas ele falava tanta coisa idiota que eu só pensava em ir embora “, relatou a modelo.
Depois de publicar sua história, outras mulheres que passaram por situação semelhante com modelo se manifestaram para a modelo. Então, Priscila compartilhou alguns desses relatos, preservando a identidade delas. Veja abaixo:
O que fazer caso você seja vítima de assédio sexual ou estupro
O assédio contra mulheres envolve uma série de condutas ofensivas à dignidade sexual que desrespeitam sua liberdade e integridade física, moral ou psicológica. Lembre-se: onde não há consentimento, há crime! Não importa qual roupa você vista, de que modo você dance ou quantas e quais pessoas você decidiu beijar (ou não beijar): nenhuma dessas circunstâncias autoriza ou justifica o assédio.
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