O que aconteceu com o Uber que expulsou Camila Loures do carro?

A influenciadora digital chegou a pedir para a empresa de aplicativo de transporte que banisse o colaborador devido a atitude que teve com ela

Após a influenciadora digital Camila Loures aparecer chorando nas redes sociais porque um colaborador da Uber teria a expulsado do veículo, uma grande discussão sobre a atitude do motorista se iniciou pela internet. Nesta quinta-feira, 19, a empresa de aplicativo de transporte deu um parecer sobre o assunto e afirmou que o condutor vai continuar trabalhando para a plataforma. Mas afinal, o que realmente aconteceu?

O que aconteceu com o Uber que expulsou Camila Loures do carro?
Créditos: Reprodução/Instagram @camilaloures
O que aconteceu com o Uber que expulsou Camila Loures do carro?

O desabafo de Camila Loures sobre o ocorrido

De acordo com a apresentadora do PodCats, o motorista teria se negado a fechar a janela do carro por questões do protocolo da Covid-19. Com a negativa, ela teria refeito o pedido, mas dessa vez apenas para fechar mais um pouco o vidro, o que foi negado novamente.

“Nunca passei por isso, que desesperador. Eu simplesmente entrei no Uber e pedi para o motorista fechar o vidro, ele disse que eram protocolos da Covid, pedi para ele fechar um pouco mais. Ele disse: ‘Vou parar aqui e você pede outro carro’, eu falei: ‘Não moço, está tranquilo então’. Ele parou o carro e eu falei que poderia continuar, ele parou e falou para a gente descer do carro”, disse a influenciadora, chorando pelo o que tinha acontecido.

“Foi desesperador, [ficamos] no meio de uma avenida em São Paulo. Na hora o Luís pediu outro carro, chegou rápido e a gente saiu, eu tremi, não sei o que aconteceu”, continuou.

Segundo Camila, ela teria pedido o carro na modalidade “Uber Black”, pois se sentiria mais segura em relação a furtos e assaltos.

“Eu gosto de pegar Uber Black para andar com o vidro fechado para não ter roubo, porque conheço duas pessoas que foram roubadas no Uber […] pedi Uber Black e coloquei a opção ar-condicionado, quando eu entrei, eu pedi para fechar o vidro, ele disse que não, pelo protocolo da Covid, eu expliquei que coloquei a opção de colocar o ar-condicionado. Ele pegou e falou: ‘Vou parar o carro e você pede outro'”.

“Quando ele parou o carro, disse para pedir outro, comecei a chorar desesperada, e ele falou ‘sai do meu carro’. Nisso, o Luís já estava pedindo outro, eu só conseguia chorar, liguei para o meu irmão desesperada”, relatou.

O colaborador da Uber vai continuar na plataforma?

Segundo a própria empresa de aplicativo de transporte, o condutor do veículo que atendeu Camila Loures pela primeira vez e pediu que ela se retirasse do carro, continuará trabalhando na plataforma.

“Gostaríamos de esclarecer que o motorista parceiro segue ativo na plataforma. Este caso ainda está em análise, dado que em todos os casos ouvimos ambas as partes para entender melhor o que aconteceu. Seguimos um processo rigoroso, a fim de garantir que todos os envolvidos tenham o direito de serem ouvidos”, comunicou a empresa pela conta do Twitter.

O que a Uber disse sobre a atitude tomada por seu colaborador com a influenciadora?

A Uber disse que dá orientação aos seus parceiros e usuários para seguirem as determinações das autoridades locais diante ao enfretamento da Covid-19.

“Com relação ao enfrentamento da Covid-19, a Uber orienta todos os seus parceiros e usuários para que sigam o que determinam as normas e autoridades locais. Nas cidades em que não houver exigência da abertura de janelas, isso passa a ser facultativo também em viagens do aplicativo. De qualquer forma, muitas pessoas ainda podem se sentir mais seguras seguindo os protocolos devido a condições de saúde pessoal ou familiar, portanto, pedimos que cada um respeite as preferências individuais do outro. Se caso algum dos envolvidos se sentir desconfortável, poderá sempre cancelar a viagem. Por fim, esperamos que motoristas parceiros e usuários não se envolvam em brigas e discussões e que contatem imediatamente as autoridades policiais sempre que se sentirem ameaçados.”