Os jovens estão realmente mais abertos ao poliamor ou só curtem trair?

“Vivemos na geração do não estar apaixonado, de não estar juntos. Mas parece que estamos juntos, porque temos medo de nos vermos com outra pessoa.”

 
 
“Vivemos na geração do não estar apaixonado, de não estar juntos. Mas parece que estamos juntos, porque temos medo de nos vermos com outra pessoa.”

Drake disse isso quase cinco anos atrás. Ele estava certo na época, e essa sabedoria se mantém até hoje. Essa letra é especialmente relevante na minha vida e na vida dos meus colegas que gostam de postar fotos no Instagram com legendas piegas do Tumblr, porque o problema romântico da minha geração é simples: odiamos que nos magoem, mas provavelmente magoamos alguém no processo.

Essa juventude — os famigerados millennials — foram rotulados pela mídia como “poliamorosos”: uma compulsão por dormir com e/ou namorar com várias pessoas. Alguns acreditam fortemente no conceito — dizendo que isso é “retornar à natureza humana”, para uma época antes que a imagem do casamento ocidental fizesse todo mundo acreditar em amor verdadeiro e anéis de diamantes. Outros acham que é só uma desculpa para trair, um subproduto de uma geração muito entusiasta de transar no primeiro encontro.

Não há dados que apoiem a correlação entre o aumento dos relacionamentos abertos e o nascimento da geração millennial, mas é difícil argumentar que a popularidade de aplicativos como Tinder e Grindr não é um sinal dos tempos. (continue lendo aqui)