Oscar rejeita participação de presidente da Ucrânia de novo

O Oscar rejeitou, pelo segundo ano seguido, o pedido do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para aparecer em um vídeo durante a cerimônia. Em 2022, Zelensky havia feito o mesmo pedido, que também negado.

Com intuito de defender o território de seu país, desde que começou a guerra na Ucrânia, Zelensky tem aparecido em festivais e eventos de cinema de forma remota para pedir o fim do conflito. Porém, parece que o Oscar não está muito afim de assimilar a imagem da premiação com a guerra.

Negado pelo Oscar duas vezes

De acordo com informações da revista norte-americana Variety, o presidente da renomada agência de talentos WME, Mike Simpson, fez uma intervenção para que a Academia aceitasse colocar o discurso de Zelensky. No entanto, a tentativa não teve sucesso.

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Ainda segundo a publicação, Simpson se envolveu por ser representante de Aaron Kaufman, codiretor ao lado de Sean Penn do documentário “Superpower”, que tem como foco a Ucrânia e na figura de Zelensky como um símbolo de resistência.

Em 2022, o produtor Will Packer teria justificado a negação a Zelensky dizendo que Hollywood apenas demonstra preocupação com a guerra na Ucrânia por afetar pessoas brancas. Mas, quando é sobre outros conflitos ao redor do mundo, que envolvem pessoas de outras cores, geralmente esses são ignorados pela indústria.

Com apresentação de Jimmy Kimmel, a cerimônia do Oscar acontece no próximo domingo, 12 de março. No Brasil, a transmissão vai ser feita pela TNT e pela plataforma de streaming, HBO Max, a partir das 21h.