A piscina ficou verde nas Olimpíadas do Rio… por quê?
Finalmente, o Comitê Rio 2016 explicou o que fez com uma das piscinas do Parque Maria Lenk ficasse com a água verde. E não é nada do que já havíamos publicado aqui.
De acordo com diretor de instalações, Gustavo Nascimento, o despejo indevido de 80 litros de peróxido de hidrogênio no dia 5 de agosto deu início ao problema.
O peróxido de hidrogênio pode ser encontrado em qualquer mercado especializado em manutenção de piscinas. O produto oxidante elimina a matéria orgânica, deixando a água livre de bactérias e fungos nocivos. No entanto, segundo os dirigentes, análises de laboratório apontaram que a substância, ao entrar em contato com o cloro, provocou uma reação química que “enganou os sistemas elétricos de controle dos níveis de cloro das piscinas, prejudicando o controle ideal da qualidade da água. Com o uso frequente das instalações por parte dos atletas durante os Jogos, houve proliferamento de material orgânico e, dias depois, as águas passaram a ficar visivelmente esverdeadas.
Como as medidas paliativas não surtiram o efeito desejado e, principalmente, pela falta de tempo, o comitê decidiu tirar toda a água da piscina de polo aquático – que a partir deste domingo começa a receber o nado sincronizado – e substituir pela água da piscina de aquecimento do Maria Lenk. O processo dura cerca de 10 horas e começou na tarde deste sábado.
O QUE FALARAM SOBRE A PISCINA VERDE
O mergulhador britânico Tom Daley, que ganhou uma medalha de bronze com o seu parceiro Dan Goodfellow no último domingo (7), foi um dos que tuitaram sobre a mudança.
Ermmm…what happened?! pic.twitter.com/pdta7EpP2k
— Tom Daley (@TomDaley1994) 9 de agosto de 2016
Abaixo, um antes e depois da piscina. À esquerda, uma foto na terça-feira, 9. À direita, a foto é de quarta, 10.