Rafa Kalimann é acusada de homofobia após compartilhar vídeo de pastor
A apresentadora se desculpou, e ouviu de Gil do Vigor o motivo pelo qual a fala do pastor é absolutamente desrespeitosa com a comunidade LGBT
A apresentadora Rafa Kalimann, segunda colocada no BBB 20, foi acusada de homofobia nas redes sociais após compartilhar vídeo de um pastor que afirma ser contra o casamento gay e qualquer tipo de relacionamento homoafetivo. Após as críticas, Rafa apagou o vídeo e se desculpou, justificando o motivo de ter publicado o vídeo.
Nas imagens, o pastor é questionado se é a favor do casamento gay e responde: “Não, eu não sou a favor do relacionamento [entre pessoas do mesmo sexo]. Mas eu respeito”, disse.
No mesmo vídeo, o pastor conta que conviveu com um amigo gay. “Ele tinha uma situação [financeira] melhor que a minha. Eu usava o tênis dele, as roupas dele. Eu não tenho problema nenhum. Eu tenho valores, não vou abrir mão deles. Se você me perguntar se eu acho certo, eu não acho. Mas isso não nos torna inimigos”, disse.
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Rafa foi criticada nas redes sociais, porque a fala do pastor dá a entender que as pessoas da comunidade LGBT não têm valores. A apresentadora apagou a postagem e publicou um pedido de desculpas em seu Twitter, no qual disse que seu intuito “era repassar aquilo para aqueles que tratam mal os LGBTs por conta de religião, pra de uma vez por todas isso parar”.
Em seguida, Gil do Vigor, quarto colocado no BBB 21, explicou à Rafa o motivo de o vídeo ser tão desrespeitoso e cheio de homofobia.
“Rafa, a questão é que ele disse que tem valores e que acha errado MAS RESPEITA e é contra isto que lutamos, contra pessoas que acham que relacionamentos homoafetivos são errados e contra os valores. Sou bicha e tenho valores!. Mas que bom que você apagou e entendeu!”, escreveu.
Como denunciar homofobia?
Desde junho de 2019, o Supremo Tribunal Federal decidiu que o crime de homofobia deve ser equiparado ao de racismo, mas muita gente ainda não sabe o que fazer e a quem recorrer quando testemunha algum caso do tipo.
Com uma morte a cada 23 horas de uma pessoa LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, trans e travestis) e no topo do ranking de mortes de transexuais, é inegável que exista homofobia e transfobia no Brasil.
Portanto, a denúncia de cada um é imprescindível. Saiba aqui como fazer.