Sérgio Loroza revela como é a farofada de Natal na sua família
O ator e cantor carioca acaba de participar de um especial de Natal de Guaraná Antarctica
Como é aquela Farofada de Natal bem brasileira na sua casa? O ator e cantor Sérgio Loroza conta que na família dele já rolou até galo no lugar do pernil na hora da ceia e que gosta de refletir bastante sobre os significados por trás dessa festança de fim de ano.
Ele se lembra com bastante carinho e saudade de um tio que sempre causava algumas presepadas nas festas de família. “Meu tio João era o maior 171 de todos os tempos, mas ele era aquele cara sangue-bom que todo mundo amava, sabe? Uma vez ele saiu de manhã com o dinheiro para comprar o pernil e assar lá na padaria de Bangu, onde ele morava, mas acabou encontrando a galera no meio do caminho e gastou o dinheiro do pernil todo”, conta Loroza.
Como não podia voltar para casa de mãos vazias, o tio João – quem não tem uma figura dessas na família? – comprou um galo e mandou assar a ave. “Por fora, o galo estava douradinho, mas, quando a galera resolveu atacar – imaginando que era um pernil -, ninguém conseguia comer direito a carne, porque era dura pra caramba e incortável. Aí ele abriu o jogo do que tinha acontecido”, acrescenta.
Para Loroza, são histórias divertidas como essa que acabam gravadas na memória na hora de lembrar das festas de Natal de sua família. E que de certa forma serviram de inspiração para ele compor o personagem Paizão para o especial “Farofadas de Natal”.
Promovido por Guaraná Antarctica, o programa que está disponível no YouTube da marca tem justamente essa proposta de retratar as comemorações natalinas de um jeitão bem brasileiro e conta com outras feras do humor como Solange Couto, Marcos Oliveira, Márcia Rosado, Mc Dricka, Rodrigo Naice e Ludmillah Anjos. Além da direção de Ian SBF e produção da O2 Filmes.
https://www.youtube.com/watch?v=rGAoY30QXXQ&t=501s
De acordo com o ator, uma das coisas mais representativas do Natal é a fartura na mesa. “A gente não tinha uma condição legal de grana, mas na ceia não tinha miséria. Uma coisa que eu lembro é do bacalhau, que devia ser ainda mais caro naquela época. Mas a galera descobriu o mulato-velho, um peixe que é salgado da mesma maneira, mas que é gostosão com batata ou no bolinho. E assim: quem não tem bacalhau, caça com mulato-velho. Tudo para a festa não deixar de acontecer”, relembra Loroza.
É justamente essa criatividade e jeito único que o brasileiro tem na hora de fazer sua ceia, com muita farofada e Guaraná Antarctica na mesa, que o especial retrata com muito humor e diversão. Algo que deve ser comum na memória de muitas famílias.
Além de participar do “Farofadas de Natal”, Loroza acaba de lançar um single ao lado da cantora Doralyce chamado “Moprê”. “A música fala sobre o amor preto, sobre autoestima e sobre gostar de si mesmo”, explica Loroza e convida a todos para incluir na trilha sonora do feriado.