Stan Lee processa ex-empresário por ‘furtar seu sangue’
O quadrinista, editor e diretor da Marvel, Stan Lee está processando seu ex-empresário, Jerardo Olivarez por roubar seu sangue para fabricar canetas para colecionadores, abuso de idosos, entre outras acusações. O antigo parceiro forçou a enfermeira do artista a extrair tubos de sangue de Lee, a informação foi divulgada pelo site TMZ.
Olivarez teria comprovado a “retirada” com um documento forjado e exigido que fossem feitas várias amostras. A descoberta foi feita recentemente pela amiga de Lee, Keya Morgan.
As fraudes teriam começado após a morte da esposa de do quadrinista, em julho de 2017, quando ele ficou em um estágio depressivo e vulnerável. Morgan ressaltou que após este período, diversas pessoas que mantém contato com o famoso aproveitaram a situação para extorquir seus bens.
“São como abutres esperando por um cadáver para morrer”, confirmou ao site Variety.
Além da bizarra “retirada” de sangue, o ex-empresário também teria roubado 300 mil dólares da lenda dos quadrinhos e ainda comprado um condomínio de 850 mil dólares, em Los Angeles, com o dinheiro do artista. Outro golpe aplicado por ele foi a insistência de investimento em um negócio de gravatas, que acabou sendo uma farsa, de acordo com o Variety.
O ex-empresário não se manifestou sobre as acusações, mas anteriormente tinha se pronunciado sobre outras polêmicas que rondam a vida de Stan Lee.
“O Sr. Lee me disse que eu havia lhe dado uma nova vida após a morte da Sra. Lee”, disse Olivarez. “Eu tinha cuidado dele durante as recentes negociações de contrato com a Pow! [Entertainment, a produtora que Lee co-fundou em 2001]. Ele me deu um cheque como um agradecimento”, contou ao site The Hollywood Reporter, dias antes de ser processado.
O site THR, que teve acesso ao documento, registrou que em uma das alegações do processo, o advogado do imperador do reino Marvel ressalta que: “Enquanto Lee estava em grande angústia com essa perda grave, Olivarez demitiu seu banqueiro de 26 anos”, descreveu o advogado responsável pelo caso, Jonathan Freund.
“Eles também demitiram seus advogados por muitos anos e fizeram com que aproximadamente US $ 4,6 milhões fossem transferidos sem a autorização de Lee”, confirmou.