Val Marchiori se defende após polêmica com Bia Doria: “Passei fome”

Socialite se defende de polêmica e diz que se solidariza com a causa

07/07/2020 10:59

Val Marchiori se defendeu sobre a polêmica com o vídeo que fez ao lado da primeira-dama de São Paulo, Bia Doria, falando sobre pessoas em situação de rua. Segundo a socialite, ela foi mal interpretada e se solidariza com a causa. “Eu já passei fome! Sei bem o que é isto! Sei que ninguém está naquela situação por escolha”, disse em resposta à coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.

Ainda de acordo com Val Marchiori, faltou seriedade por parte dos jornalistas que repercutiram o vídeo publicado na semana passada.

Em um dos trechos, a primeira-dama diz que não se deve dar marmitas a pessoas em situação de rua porque elas precisam se conscientizar a sair de lá. “Pegaram uma frase isolada e incompleta para criar polêmica e matéria para imprensa e ignoraram o contexto”, disse Val.

Val Marchiori publicou fotos de ação que fez junto com a família
Val Marchiori publicou fotos de ação que fez junto com a família - reprodução/Instagram

Ela também disse que a entrevista com a Bia Doria foi no dia 3 de junho, porém, no dia 11, ela estava fazendo doações de comida e água na praça da Sé, em São Paulo. “Fomos eu, meu marido e meus filhos. Meu filho Eike se emocionou, todos nós ficamos comovidos”, contou.

Vídeo polêmico

O vídeo em que Val Marchiori entrevista Bia Doria foi publicada nas redes sociais da socialite. Nele, a mulher de João Doria (PSDB) diz que “a pessoa quer receber comida, roupa, uma ajuda, e não quer nenhuma responsabilidade”. “Isso está muito errado. Se a gente quer viver em um país…”, diz Bia Doria, que é interrompida por Val, que diz “todo mundo tem suas responsabilidades”.

Bia Doria disse não achar certo dar marmitas a pessoas em situação de rua
Bia Doria disse não achar certo dar marmitas a pessoas em situação de rua - Reprodução/Twitter

Após o vídeo viralizar, Bia Doria usou suas redes sociais para se desculpar. “Peço desculpas se a maneira como falei deu a entender que não devemos amparar quem vive na vulnerabilidade. Eu tenho a consciência tranquila, porque sei o que faço todos os dias pelos mais carentes.”