Whindersson Nunes se revolta com xenofobia após 1º turno

Ataques aos nordestinos se intensificaram com a vantagem de votos de Lula na região

Whindersson Nunes se revoltou com um comentário ofensivo sobre o Nordeste que recebeu em suas redes sociais. Ataques desse tipo se multiplicaram após o fim das apurações do primeiro turno das eleições, no qual Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o mais votado na região.

Whindersson Nunes se revolta com xenofobia após 1º turno
Créditos: Reprodução/Twitter/Instagram
Whindersson Nunes se revolta com xenofobia após 1º turno

“O Nordeste não produz nada para o país, só que dinheiro fácil, uma pena. Uma terra rica, porém, o pessoal quer o mais fácil, a migalha do PT já deixa eles felizes”, escreveu um internauta, que logo depois apagou o comentário.

O humorista, que nasceu no Piauí, comprou a briga e rebateu o insulto.

“Vocês tentam esconder, mas você vê todo um povo GENTE BOA demais, TRABALHADOR demais, como ‘pessoas que querem dinheiro fácil’ ou que ‘não produz nada’. O nordeste não é sua empresa, não preciso mais construir calçadas pra você andar. Fodam-se.”

Whindersson não foi o único que combateu as ofensas aos nordestinos. O economista Gil do Vigor e a cantora Juliette Freire também precisaram repudiar os discursos xenofóbicos.

“Em termos de política, nós precisamos colocar a cabeça no lugar, se conscientizar, respeitar o outro. Isso é democracia”, disse Gil em um de seus stories.

Gil e Juliette também foram às redes sociais em defesa do Nordeste
Créditos: Reprodução/TV Globo
Gil e Juliette também foram às redes sociais em defesa do Nordeste

“Uma coisa que não se pode tolerar é a xenofobia. Estou vendo uma galera sendo xenofóbica com o pessoal do nordeste. O meu nordeste eu defendo, sim.”

Também em um dos stories do Instagram, Juliette compartilhou um post que explica como fazer uma denúncia contra xenofobia.

“Você tira print, vai no site da Polícia Federal ou do Ministério Público Federal, preenche o formulário e faz sua notícia crime, já que não há respeito, resta pelo menos justiça, não é? E no mais, é lamentável”.