Youtuber vegana é desmascarada ao ser flagrada comendo peixe

Somando suas redes, Rawvana tinha mais de 3 milhões de seguidores

27/03/2019 20:09

Com quase dois milhões de seguidores no YouTube com programa de emagrecimento com a ingestão de vegetais, e 1,3 milhões no Instagram, Yovana Mendoza, conhecida como Rawvana, é considerada a rainha do veganismo na internet, viu sua credibilidade ruim com a divulgação de um vídeo publicado por sua amiga, a também blogueira colombiana, Paula Galindo. A digital influencer foi atacada nas redes sociais.

Youtuber que pregva veganismo é desmascarada
Youtuber que pregva veganismo é desmascarada - Reprodução/Instagram@rawvana

Durante uma viagem a Bali, Rawvana foi flagrada comendo um peixe. No vídeo, publicado no Instagram, Rawvana tenta esconder com os braços o filé de peixe em cima do prato. Mas era tarde demais. Após a publicação, uma enxurrada de críticas tomou conta das redes sociais da blogueira.

As criticas vieram por todos os lados, e comentários como “foi um golpe muito forte” ou “deveria ter vergonha pelo mal que causou a esta comunidade” são encontrados em seu canal no YouTube, fundado em 2013, onde ela defendia o estilo de vida vegano, incluindo sua modalidade mais radical a que consome apenas os mantimentos crus.

Desculpas

Rawvana publicou vídeo de resposta aos seus seguidores uma semana após a viralização de suas imagens comendo peixe. Com cerca de 30 minutos de duração, o vídeo, com mais de três milhões de visualizações, traz explicações da blogueira. Segundo ela, sua intenção era ocultar que havia inserido proteínas animais na sua dieta após uma prescrição médica, por ela estar anêmica e com outros problemas de saúde.

“Minha menstruação havia parado de descer, e minha situação hormonal era a de uma mulher pré-menopáusica, com apenas 20 anos”, diz no vídeo.

A blogueira ainda reconheceu que perdeu alguns de seus patrocinadores após a viralização do vídeo polêmico. “Sei que muitos de vocês confiam em mim, me escutam e provavelmente se sentem enganados, e estão no seu total direito de sentir isso”, concordou.