Acessórios empoderados provam que o Carnaval é mesmo das mulheres
Se em 2017 as mulheres assumiram de vez o protagonismo dos debates públicos, em meio a diversos escândalos de assédios, este ano promete ser ainda mais lacrador.
Neste Carnaval, brincos, colares, arranjos de cabeça e até tatuagens temporárias ganharam uma cara nova e vão levar às ruas pautas feministas, provando que os bloquinhos têm espaço não só para muito brilho e diversão, mas também para lutar contra qualquer tipo de violência.
Não é novidade para ninguém o aparecimento de relatos de mulheres assediadas nesta época do ano, o que só reforça a necessidade de iniciativas de combate ao machismo, como a campanha “Carnaval Sem Assédio”.
- Mulher Abacaxi diz que marido estava ‘cheio de mulheres’
- Mulher de prefeito chamado de ‘delícia’ por Anitta responde
- Jornalista da Record é preso por bater na mulher e ela diz: ‘não ligo’
- Regina Duarte critica Carnaval 2022 depois de isolamento social
Na tentativa de introduzir mensagens de conscientização contra esse e outros tipos de violência, como gordofobia, racismo e LGBTfobia, algumas marcas apostaram em acessórios super criativos, com palavras e frases empoderadoras.
Conheça algumas delas:
Anitta, Liniker, Pabllo Vittar, Valesca Popozuda e Karol Conká são algumas das estrelas que já foram conquistadas pela Ken-gá.
A ideia da marca é tornar palavras estigmatizadas, como “quenga”, “bicha” e “gorda”, em termos de empoderamento, dando uma conotação de força ao invés de pejorativa.
“Sai machista”, “sai racista” e “feminista” são algumas das expressões que foram transformadas em brincos pela Ken-gá.
A Le Petit Pirate é especializada em tatuagens temporárias, na intenção de resgatar as memórias das tattoos de mentira que muitos adoravam na infância.
Para 2018, a marca lançou a coleção “Carnaval de Rua”, com ilustrações divertidas da artista Maísa Lunal, que carregam mensagens sobre igualdade de gênero e liberdade de expressão. Cada cartela é vendida à R$29 (ou duas por R$52).
Inaugurada em 2016 por Suzana Maria, a Pala nasceu em Brasília e conta com uma segunda sede em Buenos Aires.
Além de pochetes super estilosas, a marca produz brincos criativos, com desenhos de útero, boca e até uma homenagem ao grupo de rock feminista russo, Pussy Riot. Os acessórios são vendidos por até R$50.
https://www.instagram.com/p/BeOXYtel7Uo/?hl=pt-br&taken-by=dandopalapala
Especializada em acessórios para o Carnaval, a Desbunde Adereços preparou para este ano uma série de arranjos para cabeça com mensagens de amor e respeito. Uma gracinha, né?
- Leia mais: