Tempero da cerveja: você sabe o que é o lúpulo?
Bohemia, a primeira cervejaria do Brasil, traz o lúpulo como o tempero ideal para despertar sabores únicos e reviver memórias especiais
Já imaginou uma comida sem alho, cebola ou pimenta? É justamente assim que seria a cerveja sem o lúpulo. Desde o século 15, essa planta trepadeira, típica de países frios, funciona como o principal tempero dessa bebida tão querida por nós.
É por esse motivo que já está mais do que na hora de você saber mais sobre esse ingrediente importantíssimo!
Antes do século 15, fazer cerveja nos períodos quentes era uma tarefa praticamente impossível. Isso porque o processo de fermentação ainda não era tão bem desenvolvido e as cervejas acabavam estragando rapidamente.
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Por conta disso, os mestres cervejeiros buscavam desesperadamente por algo capaz de conservar a bebida fermentada por mais tempo. Após testes com várias ervas, flores, frutas, raízes e até hortaliças, a resposta chegou no formato de uma planta trepadeira que pode atingir entre cinco e oito metros de altura: o lúpulo.
Curiosamente, no século 11, a monja alemã Hildegard von Bingen já tinha descrito essa planta como “excelente para a saúde física e muito útil como conservante para muitas bebidas”. Este relato pode ser encontrado no livro histórico “Physica. Liber Subtilitatum Diversarum Naturarum Creaturarum” ou, em tradução livre,” Livro das Propriedades ou Sutilezas das Várias Criaturas da Natureza”.
Se, no início, o lúpulo foi um importante elemento para a preservação da cerveja, com o passar do tempo e o desenvolvimento das técnicas de fabricação, ele ganhou duas importantes funções: contribuir para expressar aquele amargor e aroma tão característicos da bebida.
Inclusive, de acordo com a legislação brasileira existente desde 2009, cerveja é definida como “a bebida obtida pela fermentação alcoólica de mosto, oriundo de malte de cevada e água potável, por ação de levedura, com adição de lúpulo”.
Herbal, floral, frutado ou condimentado?
Sabe aquela sensação amarga e aquele aroma herbal, floral, condimentado ou cítrico, que pode remeter a maracujá ou manga, por exemplo, quando você dá o primeiro gole na cerveja? Agradeça ao lúpulo!
Talvez você esteja se perguntando como uma mesma planta pode ser capaz de provocar sabores tão opostos. Isso acontece porque, para dar o amargor, usa-se o lúpulo logo no início da fervura, para a composição do mosto (líquido formado pelos açúcares extraídos do malte e outros cereais usados na produção da cerveja).
Após esse processo, acrescenta-se novamente o ingrediente, para ele cumprir sua função aromática. São os óleos essenciais da planta que desempenham esse papel.
No entanto, estas não são as únicas finalidades do lúpulo. Ele também contribui para a persistência de espuma da cerveja e até para a estabilidade microbiológica! São 1001 utilidades!
Seu cultivo é bastante delicado, pois o lúpulo se adapta com mais facilidade a climas frios. Tanto é que os principais países produtores desse ingrediente estão no Hemisfério Norte: Estados Unidos, Alemanha e República Tcheca. Atualmente, estima-se que existam mais de 200 variedades da trepadeira.
Aqui no Brasil, um bom exemplo no uso do lúpulo para criar uma cerveja de qualidade é a da Cervejaria Bohemia. A Bohemia Puro Malte é composta por uma combinação de lúpulos, responsável por despertar sabores únicos, com notas levemente frutadas, herbais e florais, além de reviver memórias especiais.
Seu sabor levemente amargo, com direito a uma pitada extra de lúpulos, é equilibrado pelo dulçor dos maltes, proporcionando uma união perfeita entre os ingredientes e uma experiência ainda mais especial.
O resultado é uma cerveja feita no capricho, de teor alcoólico médio com notável frescor e final seco, que pede sempre mais um gole.
Para tornar sua experiência ainda melhor, aqui vai uma dica: consumir a Bohemia em uma temperatura aproximada de 3ºC, em uma taça Munique. Seu formato alongado e sinuoso facilita a formação e a retenção do colarinho, o que potencializa – e muito – o sabor!