78 horas de teatro durante a Satyrianas

Por: Redação

Homenageando os desbravadores da Praça Roosevelt, os artistas Lavínia Pannunzio, Bosco Brasil, Jairo Mattos, Ariela Goldmann e Luis Frugoli – criadores do Teatro de Câmara de São Paulo em 1995 -, que ali chegaram quando os teatros locais eram ainda cinema, a Satyrianas 2011 prepara programação especial durante 78 horas ininterruptas. Uma das novidades é o passeio de bicicleta pela região. A partir das 19h deste sábado, 12, “Passeio Ciclístico: SP e Seus Teatros, Bike, Performances e Clown”, com saída na Bilheteria Satyros I.

A abertura acontece às 18h do dia 11, com apresentação de metais e percussão desmembrada da Banda Frei Monte Alverne, e na sequência com grupo de taiko (tambores japoneses), em frente ao Espaço Satyros Um. Além dos teatros da praça, o evento percorrerá outros 20 espaços na cidade de São Paulo.

Estreando este ano, o projeto “AutoPeças” propõe uma encenação inusitada: dentro de cerca de 10 carros em movimento serão interpretadas pequenas cenas de autores convidados, como Ivam Cabral, Germano Pereira e o baiano Hayaldo Copque, incluindo ainda trechos da peça “Autobahn”, escrita por Neil Labute, com direção de Soledad Yunge e interpretação de Eduardo Guimarães, Fábio Rodhen, Fernanda D’Umbra, entre outros.

Outras novidades são a “Satyrianinhas”, uma programação especial para as crianças, como a peça “Pequena Sereia”, de Vladimir Capella; as sessões de stand up, com Marcio Ribeiro, Caíque Torresmo e Zé Neves; e o Passeio de Bicicletas, que percorrerá os teatros da região, saindo da Praça Roosevelt, em horários pré-definidos.

Das edições passadas, o “Dramamix” e o “Ouvi Contar”, ganham continuidade com textos especiais, como os espetáculos: “Providência Privada”, de Flávio Goldman, dirigido por Mika Lins; “O que seria se fosse”, de Célia Regina Forte, com direção de Clarisse Abujamra; e “Filinho de Papai”, de Marici Salomão, dirigido por Fábio Penna. No encerramento, o ator Gustavo Machado encena o texto de Hugo Possolo, com direção de Rodolfo García Vázquez, na peça “Eu cão eu”.

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