Colégio colombiano usa jogos para ensinar direitos humanos
Uma educação focada e com princípios relevantes é imprescindível para a formação do caráter da criança e do jovem. Por isso, os olhares para a educação infantil, com constantes buscas por inovações, estão cada vez mais aguçados e muitas escolas investem em diferentes disciplinas para chamar a atenção de seus alunos.
O Colegio Benjamín Herrera, em Bogotá, virou notícia por usar jogos tradicionais e de mesa para ensinar a liberdade de pensamento e religião, a igualdade e o respeito, por exemplo. A ideia é aprender sobre os direitos humanos a partir da brincadeira e da descontração.
A hora do intervalo neste colégio colombiano é animada e produtiva, pois é o momento quando os estudantes se reúnem para participarem de diversos jogos de mesa. Entretanto, os jogos não são clássicos ou comuns, mas versões originais pensadas e desenhadas pelos próprios alunos. Os temas abordam os direitos humanos, bem como problemáticas transgressoras a estes direitos, como a violência e a discriminação.
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No pátio da escola há jogos para todos os gostos, tanto jogos tradicionais de mesa, como bingo e loteria, sendo todos criados pelos estudantes com diferentes materiais. Os alunos inventaram até prêmios ou reconhecimentos como forma de estimular a participação de mais crianças e criar uma competição.
Para se jogar ludo, por exemplo, os alunos criaram a regra de que para poder avançar a quantidade de casas indicadas nos dados, um desafio deve ser superado: responder corretamente uma pergunta sobre direitos humanos. Assim, todos têm a oportunidade de refletir, se divertir e aprender ao mesmo tempo.
A iniciativa de usar jogos para educar é parte do projeto “Construamos um Mundo em Harmonia de Direitos e Deveres”, liderado pelos professores Jairo Salamanca e Miguel Plazas. A intenção do projeto é contribuir para a formação integral da comunidade a partir da promoção, divulgação e cumprimento desses princípios e liberdades.
Por acreditarem no poder da educação para transformar seus alunos, Salamanca e Plazas apostaram nos jogos como uma estratégia para formar uma nova geração de estudantes, para a qual o respeito ao se relacionar com as pessoas seja uma prioridade.
Estes docentes, que foram indicados ao prêmio Compartir al Maestro de 2016 pelo uso desta prática pedagógica, relatam que antes do uso dos jogos, o colégio apresentava muitos conflitos de convivência. Segundo eles, com a introdução do lúdico e da investigação, foi possível motivar os estudantes e transformar os relacionamentos, com mais respeito e tolerância.
Com informações de Compartir Palavra Maestra
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