Carros movidos a vento realizam competição anual na Europa
Enquanto os bólidos da Fórmula 1 são grandes bebedores de gasolina, outros “velozes e furiosos” buscam ser rápidos como um vendaval deixando pegadas bem mais sustentáveis nas pistas por onde passam. Opa, alguém falou em energia eólica? Pois é justamente ela a responsável pelo zunido dos carros movidos a vento.
Eles são os protagonistas das corridas organizadas pela Chinook, uma equipe de estudantes de engenharia de Montreal que coloca os autos que desenvolve para “voarem” em estradas da Holanda.
O trabalho é árduo para projetar essas máquinas. Suas peças são testadas individualmente no Canadá, mas lá não há vento suficiente para pôr à prova o conjunto já montado.
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O teste final da eficácia do auto só é realizado mesmo na Holanda, país em que o que não falta é brisa – que o digam os moinhos.
Para ajudar nos acertos necessários para o funcionamento das turbinas, os estudantes da Chinook – nome de um dos ventos que sopram nas Rocky Mountains, no Colorado (EUA) – usam ThinkPads, os notebooks da Lenovo, empresa que apoia a iniciativa.
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Segundo Patrice Rolland, engenheiro de software da equipe, os computadores são os cérebros dos carros. Por meio de sensores instalados nos chassis, os notes calculam os ajustes a ser feitos para obter um melhor desempenho na Racing Aeolus, corrida realizada no município de Den Helder, na Holanda, em todo mês de agosto.
E, se com a energia do ar, a coisa vai bem, o pessoal das águas também quer tirar algum proveito das técnicas aprimoradas por Rolland e sua turma: a Marinha da Holanda já procurou esses estudantes para entender como poderiam aplicar o modelo dos carros movidos a vento em equipamentos da força naval.
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Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, especialista em soluções sustentáveis.