Reciclador transforma cocô de cachorro em húmus para plantas

Os pets são companheiros para todas as horas, e mesmo quem mora em apartamento não resiste a ter um. Tanto amor, porém, não esconde o fato de que, às vezes, algo não cheira muito bem quando há um cão em casa. Para facilitar essa questão do convívio entre humanos e caninos, foi criado um reciclador de cocô de cachorro que, além de tudo, transforma esse dejeto em húmus para cultivar plantas.

O sistema, batizado de Minholix, é dotado de uma câmara de decomposição que favorece as atividades de bactérias e fungos. São eles que decompõem as fezes, colocadas em cestos suspensos.

O chorume proveniente do processo de decomposição vaza através de malhas localizadas nesses cestos e é recolhido por reservatórios localizados na parte inferior da câmara, os quais são preenchidos com resíduos secos. Periodicamente, essa mistura é recolhida e adicionada às porções sólidas para ser também decomposta.

Para acelerar a degradação, pequenos potes contendo catalisadores biológicos são colocados na câmara. Para que as partículas dos catalisadores saiam por pequenos furos e ajam na transformação do cocô, é preciso revolvê-lo, em dias alternados. Mas calma: nada de botar a mão diretamente na “massa” nesse caso. Para mexer nas fezes sem precisar tocá-las, há luvas fixadas na tampa do Minholix.

Os gases liberados dentro do sistema passam por um filtro biológico que, pela ação de substâncias desodorizantes, acaba com o seu mau cheiro.

Além das luvas, a tampa do aparato é dotada de uma armadilha que atrai, prende e mata as moscas que venham a nascer de larvas e ovos presentes nas fezes.

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O Minholix transforma cocô de cachorro em húmus

Em duas semanas, o cocô de cachorro é transformado em esterco, depositado em uma gaveta completamente isolada da câmara de decomposição. É ali que, na presença de minhocas, vai virar húmus para adubar pequenas plantas.

Todo o funcionamento do Minholix é orientado por um app, que ensina a abastecer e esvaziar os cestos, revolver os resíduos, manejar o cata-moscas, criar as minhocas, colher o húmus e cultivar as plantinhas. O reciclador custa entre R$ 620 e R$ 820, não incluído o frete.

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Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, especialista em soluções sustentáveis.

Em parceria com qsocial